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Domingueiras do Tião

9 de julho de 2023

COMIDA ESTRANGEIRA

Lendo Marcos Pires indagorinha sobre as dificuldades dos brasileiros que não dominam línguas estranhas em terras estrangeiras, me lembrei daquela viagem de João Camurça, João de Souza e Ivan Tomaz a Israel, acompanhando a delegação do Botafogo da Paraíba.

Depois do jogo, bem narrado por Camurça e Ivan e tendo o devido assessoramento do repórter de pista João de Souza, a equipe da Tabajara, emissora que os havia escalado para a cobertura, entrou num restaurante para jantar. E foi aí que começou o drama.

Sem falar uma vírgula do idioma judeu, tentaram pedir a comida por gestos. Queriam bife e gesticulavam para o garçom a palavra, letra por letra. Mas nada do homem entender.

Ivan, achando que seria mais fácil imitar o animal, balançou os braços e fez corococó para dizer que queria comer galinha. E o garçom só rindo.

Até que João Camurça, numa derradeira e desesperada tentativa, levantou-se da cadeira, botou as duas mãos no entorno da cabeça com os dedos apontados para a frente em forma de chifres e, com toda a força dos seus pulmões, enquanto se dirigia para o garçom como se quisesse chifrá-lo, esturrou: “moonnnnn”!

 

NO BAR DE LULINHA

Quem narra é Chico Pinto, que deixou de beber mas não larga um bar. Os intelectuais da Livraria do Luiz costumam terminar as manhãs de sábado no Bar de Lulinha, depois dos cafés e saraus literários, comendo cabeça de bode com feijão verde.

No sábado que foi ontem, lá estavam Hildeberto Barbosa, Antônio David, João Costa, Oswaldo Travassos, Chico Pinto, Lulinha, Zé Nilton e o poeta Iranir Medeiros.

Também apareceu por lá Durvalzinho Lira, que está andando com a ajuda de uma bengala por causa de uma queda que quase lhe parte o osso do mucumbu.

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