Domingueiras do Tião

O GOSTOSÃO

Hoje conto a história de Marcelo Becht, o major aviador da Força Aérea Brasileira que derretia os corações das mulheres e depois roubava delas, além dos corações, o saldo bancário.

Várias são as vítimas desse rapaz. Uma advogada, por exemplo, foi forçada a comprar para ele um Corola no valor de R$ 200 mil. Quitou o carro e ao final, quando provou ser a dona e reconquistou a posse, recebeu o veículo com 200 mil quilômetros rodados e com um baú de multas.

A outra vítima, uma médica, caiu no conto das passagens facilitadas para qualquer parte do planeta, mediante o pagamento mensal de R$ 6 mil. Ele, como major aviador, tinha esse direito e queria transferi-lo para a amada. A médica cresceu os olhos e pagou o benefício para ela e dois filhos menores. As passagens, porém, nunca foram emitidas e ela teve o desprazer de ficar sem R$ 18 mil.

Quando leu a matéria do conquistador e viu sua foto se banhando numa piscina de águas mornas ao lado de uma vítima, o mano Miguezim de Princesa não se conteve:

– Imagine se fosse bonito!

 

DURVALZINHO

Durvalzinho Lira, como o chamamos, desembarcou em João Pessoa ainda jovem, quase um menino, para trabalhar com Afrânio Bezerra na Assembléia. Chegou, ficou, venceu, casou com uma moça de Monteiro, fez família, virou político, foi vereador num município praieiro da região sul e hoje já é avô.

Mas o registro é para dizer que ele comemorou aniversário esta semana. E foi muito cumprimentado.

 

CICERO LIMA

A intimação veio na quinta: “No sábado a gente se encontra e você leva o livro”. Nos encontramos na Feira da Torre, no Restaurante do Dó. Um encontro regado a cuscuz, bode, carne guisada e língua ao molho de madeira. Comi meu prato com café pingado, Cícero tomou umas lapadas de cachaça. E no final, para coroar aquela manhã etílico/literária, tiramos a foto para que a posteridade tome conhecimento dessas coisas que, na simplicidade da vida, gostamos de fazer.

 

SURPRESA BOA

De Teresina, onde trabalha e mora, Edson Vidigal Filho liga para dizer que “come” minhas colunas aqui no blog e encomendar, pasmem, 20 livros de uma tacada só.

Depois fico sabendo que ele já morou em Campina Grande e depois em João Pessoa, atuou ao lado de Eithel Santiago na advocacia, é amigo de Zé Ricardo Porto e mais amigo ainda de Marcos Pires.

Sim, ia esquecendo: o homem é filho do ministro Edson Vidigal, do STJ.

Eu sabia que era chique, mas agora sei que sou chique e meio.