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Domingueiras do Tião

12 de novembro de 2023

NA GUERRA DE PRINCESA TEVE ATÉ BOMBARDEIO AÉREO

O sobrevoo do avião cheio de bombas para despejar sobre Princesa já era esperado, mas a reação dos defensores da cidadela rebelada se fez sentir de maneiras diversas. Houve heroísmo e medo. Gente correu para o meio da rua atirando para cima e muita gente se jogou debaixo das camas, disputando o espaço com os pinicos, àquela altura cheios e aguardando a desova matinal.

O relógio marcava cinco horas da manhã. A cidade dormia e acordou com o ronco fanhoso do motor tomando conta do céu.

Os homens de Zé Pereira disparavam de baixo pra cima e o avião, subindo para se livrar das balas, despejou a carga, que não era de bombas mas de panfletos redigidos por Zé Américo conclamando o povo a se render.

O major Feliciano, com seu mosquetão de cinco tiros, mirou o avião no momento em que descia de lá uma ruma de panfletos. Foi o tiro subindo e os panfletos descendo. “Acertei nas penas”, exultou o major, sendo de leve contestado por um cabra que dizia ter visto a queda de um concriz.

Mulheres desmaiavam, homens corriam. Zacarias, que deixara Jericó sob os protestos da mãe para vadiar na feira de Princesa, choramingava amparado no parapeito da farmácia de Zé Frazão:

– Bem que mãe disse que não viesse! Bem que mãe disse que não viesse.

O coronel, com as mãos na cabeça, pedia ao povo para suspender o tiroteio e economizar munição.

O avião “Garoto” das forças armadas da Polícia ganhava altura e retornava ao Piancó sob os vivas dos cabras de Zé Pereira, que se gabavam de terem botado pra correr as bombas de Zé Américo.

Só Chiquinho Mendes não festejava. Assim que o avião apareceu e o tiroteio começou, emburacou no forno da padaria, onde se encontrava abrigada uma galinha choca.

A galinha bicou o intruso e ele, se ajeitando ao seu lado, prometeu:

– Não diga nada a ninguém, dona, que eu lhe dou um corte de pano.

 

43 ANOS

Falo, claro, do casal amigo Coimbra e Nélida, juntos há exatos 43 anos.Coimbra é um amigo e parente de Princesa, colega de faculdade, companheiro de muitas noitadas. Nélida, uma ilustre representante da cidade de Patos. Os dois se conheceram ainda no tempo de estudantes, casaram e formaram uma bela família. Daqui o meu abraço.

 

FELIPE SILVINO BRILHOU

O Procurador do Estado Felipe Silvino representou o Procurador Geral  Fábio Andrade na Reunião do CONPEG – Colégio Nacional de Procuradores Gerais dos Estados e DF.

Na pauta, foram discutidos temas relacionados ao uso de inteligência artifical para aprimoramento da cobrança em execução fiscal, financiamentos a programas de modernização da gestão fiscal pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento), Diagnóstico Nacional do Fórum de Equidade e Diversidade nas Procuradorias, e abertura do processo eleitoral para sucessão da mesa diretora do Conpeg.

 

LIVRO DE HILDEBERTO

Na quinta, 16, no final da tarde, o poeta e imortal Hildeberto Barbosa Filho lança seu livro “Da Volúpia do Erro…” no Bar do Baiano, ali nos Bancários. Só não vai quem não gosta do que é bom.

 

SENHORA MAYARA

A sobrinha Mayara Lucena, filha do mano Edmilson e de Nélia, casou-se no meio da semana com Arthur Lima. E eu me convenci mais ainda que estou ficando velho. Vi Mayara menina de braço e agora a vejo como a Senhora Mayara Arthur. Parabéns ao casal.

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