Domingueiras do Tião

NETINHO E A FUNJOPE

A grande apoteose deste sábado pré-carnavalesco em João Pessoa foi a saída brusca do cantor Netinho, que abandonou o trio elétrico e se negou a cantar na Avenida Epitácio Pessoa, para frustração das centenas de fãs que contavam com a sua voz para requebrar no asfalto.

Mais tarde, segundo vi na TV Arapuan, o representante do bloco culpou a Funjope pelo ocorrido, dizendo que a entidade municipal fizera o contrato com o cantor para ele começar a cantar tal hora e essa tal hora só aconteceu hora e meia depois.

Quando ouvi essa afirmação disse um “epa!” para mim mesmo.Não sabia que a Funjope contratava cantores para o Folia de Rua. Como todos sabem, os blocos do folia de rua, à exceção do Baratona, vendem abadás, botam cordão de isolamento para dar vez a quem lhes paga para desfilar, em suma, faturam. E esse faturamento, segundo dizem, é para financiar as despesas. Em sendo assim, por que a Funjope faz contratos com cantores para animar blocos comerciais?

Netinho divulgou nota explicando :

 

BARATONA

Estou distante de João Pessoa e por isso não vi o desfile da Baratona, procurei ver pelo noticiário da TV Cabo Branco, que mostrou muita coisa, mas não mostrou o que eu queria.

Por que essa discriminação, o que Marcos Pires fez para desgostar Eduardo Carlos a tal ponto?

Logo a Baratona, a expressão maior da democracia carnavalesca?

 

NIVER DE EDMILSON

O grande acontecimento da semana foi o aniversário do mano Edmilson Lucena, que chegou aos 70 anos com o vigor de um adolescente.

E olhem que comemorou torando uma garrafa de escocês 12 anos, como somente os jovens de 20 anos costumam fazer.

 

NIVER DE TROCOLLI

Quando conheci Trocolli Júnior ele era bem novinho, recém-saído da faculdade e começando a atuar em processos judiciais. Já pensava na política e na política fez carreira, primeiro como vereador, depois como deputado.

E agora, na maturidade, só quer saber da aposentadoria.

Ele foi muito abraçado pela passagem do seu niver.

 

O AMIGO ZÉBEDEU

Já virou costume: toda vez que edito um livro, levo um exemplar pra ele.Dá sorte. Depois que entrego o livro a Zébedeu, os exemplares em meu poder são todos vendidos.

Zébedeu é um amigo do peito que faço questão de preservar debaixo de pau e pedra.

 

VAVÁ NA PAQUERA

Essa quem conta é Vavá da Luz e eu vou deixá-lo contar sem interferir:

Vavá da luz já sentindo -se importante certa feita chegou num determinado restaurante em jampa quando meio aos clientes uma moça bem bonita começou a flertá-lo . “É hoje que só chego amanhã”, pensava Vavá da luz. Mais que dê repente a dita levantou -se chegou perto dele e perguntou: Você é Vavá da luz ? Sim respondeu Vavá eufórico, do Blog do Vavá da luz? Eu mermim, disse mais eufórico ainda. Eu lhe vejo sempre no blog do Tião Lucena, finalizou a moça.

Mas Vavá não conta o que assucedeu depois. Com a sua infalível piroca de borracha, dificilmente deixou a dama escapar.