O SÃO JOÃO DE AGORA
Daqui escuto o rufar dos tambores e os gritos do cantor animando a festa de São João. Ainda cheguei a ver mulheres vestidas a rigor (e o rigor é tipo importação), envergando botas que lhes cobriam os pés e as canelas, chegando aos joelhos, e casacos brancos, saias igualmente alvíssimas, chapéus de Roy Rogers e brincos emendando com os colares.
E tome rufar de tambores, gritos de cantores forasteiros e a cachaça dando no meio da canela.
Alguém me pediu para decifrar a mesmice da festa junina, a repetição dos mesmos artistas seja no brejo, seja na Borborema, seja no sertão.
Não me darei ao trabalho de atender a esse pedido porque não vale a pena descobrir o que todos comentam.
Prefiro não ir, como não fui e não vou faz um bocado de tempo. Agora, impedido por causa da cirurgia no joelho, antes com o joelho em ordem mas sem disposição para me tornar cumplice desse aleijão em que transformaram a única festa que tínhamos para chamar de nossa.
EDMILSON NO FORRÓ
O mano Edmilson Lucena juntou sua tropa e foi conhecer o Parque do Povo. Pela reação, gostou. Tanto gostou que promete escrever sobre o tema. Vamos aguardar os escritos de Bibiu.
VAVÁ EM MANOEL
O impávido Vavá da Luz pegou sua Lia e ambos os dois foram provar a carne de sol de Seu Manoel, ali na estrada perto do Ingá.
O JOVEM EDJALMES
O prazer de receber a visita do incomparável Edjalmes, o homem que já foi tudo e mais um pouco na vida e continua sendo o que sempre foi, um poço de bom humor. E como lhe disse, perto dos 80 sem ter uma prega.
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