Destaques

Domingueiras do Tião

1 de dezembro de 2024

A FESTA DE VAVÁ

A Senzala de Vavá da Luz é uma fazenda antiga, com mais de dois séculos. Tudo ali cheira a passado, a saudade, a fantasmas de pessoas que teimam em não sair do lugar, mesmo que chamadas para habitar outras paisagens.

Vavá herdou a fazenda e nela fixou morada depois de perambular por mundos distantes. Ele e Dona Lia, a quem ele chama carinhosamente “Casca de Bala”,  fizeram da senzala a sua sede de vida, nela criaram os filhos, acolheram os netos e agora os bisnetos brincam no terreiro, na beira do açude, nas veredas estreitas, no pé de serra que guarda a casa grande .

Foi nesse ambiente que Vavá e Lia receberam amigos para comemorar o aniversário dele. Comemoração ao som de músicas românticas e antigas e regada a uma caipirinha supergelada e cachaça da boa para quem tem coragem de enfrentar, como Cristiano Machado fez, um litro de Matuta sob uma temperatura perto dos 40 graus.

E a feijoada forrou as tripas de quem esteve lá. Feijoada, galinha de capoeira, carne de porca (não era porco, era porca, assegurou Vavá), além de quitutes vários, coisa chique de gente chique.

Foi, como dizia finado Jô, um verdadeiro SU a festa de Vavá.

 

A NETA EMILIA

Ontem foi a ordenação sacerdotal da minha neta primeira, Emília de Lucena Ramalho, na Igreja Anglicana do Bessa. Ela e o marido Nikolas se tornaram  diáconos da referida igreja. A cerimônia foi emocionante, principalmente porque o sermão do culto ficou a cargo da mãe e do pai dela, Niâni e Milton.

Contando  com Emília e Nikolas, a família que eu e Cacilda criamos conta agora com quatro servos de Deus a colher almas para o reino da glória.

E eu, pecador errante, chego à conclusão de que não será por falta de orações que deixarei de ir para o céu quando morrer.

Você pode gostar também

Sem Comentários

Deixar uma resposta

This site uses Akismet to reduce spam. Learn how your comment data is processed.

3