DOMINGUEIRAS DO TIÃO

CIDADE MORTA

A cidade está crescendo, é um fato, de dezembro pra cá foi invadida por turistas, não tem quem negue, mas enquanto cresce e se povoa para as bandas da orla, morre no seu lado antigo. Estive sábado na Rua da República, fui comprar lona para cobrir uma parede aqui em casa, encontrei um deserto, lojas e mais lojas fechadas, as que insistem em permanecer abertas mais parecem moradias de mortos vivos.

Os funcionários das lojas cochilam ao redor das mercadorias. Quando chega um cliente, perdem o juízo, querendo a todo custo vender alguma coisa.

E não é só na Rua da República. Segui pela Maciel Pinheiro, passei naquela parte onde se instalaram as lojas que vendem peças para automóveis, poucas continuam vendendo, outras mudaram de ramo. Na segunda parte da avenida, a das lojas de material de construção, a tragédia continua.

Conheci aquilo nos bons tempos, havia dificuldade para andar pelas calçadas. Hoje só se vê porta trancada, passado, saudade.

Ouvi dizer que a mesma lástima se verifica na outrora gloriosa Rua da Areia. Segundo me disseram, apenas um cabaré insiste na luta pela vida. Vou conferir na próxima semana.

 

SANNY JAPIASSU

A Procuradora do Estado e presidente da Associação dos Procuradores, Sanny Japiassu, foi muito cumprimentada por colegas, amigos e familiares pela passagem do seu aniversário.

Já divergimos, nos confrontamos, mas o certo é reconhecer que Sanny é uma valorosa profissional, uma grande líder e uma pessoa do bem.

E merece todas as homenagens que lhe foram prestadas.

 

CUSCUZ COM CARINHO

No Bairro do Zé Américo existe uma feira do agricultor. Nela você encontra de tudo, mesmo não sendo a feira de Caruaru. Ovo de capoeira, galinha de capoeira abatida, carne de sol, queijo de coalho, verdura de todo tipo tirada na hora do roçado, frutas, sem contar as comidas, que são muitas, desde o manguzá doce ao cuscuz.

E foi em torno desse cuscuz que nos reunimos neste sábado: eu, Iure Mariano, seu cunhado Luciano Arroz, Tadeu Florêncio e o famoso Carlos Eduardo Pata Choca,  maior dançarino de rumba e tango da cidade de Princesa.

Sábado tem mais, o grupo está crescendo.

 

CASAMENTO CARNAVALESCO

É assim que estão chamando um casamento celebrado no decorrer da semana. É que o enlace começou em Campina, terminou em João Pessoa e durou três dias. Só faltou o sábado de Zé Pereira e a quarta-feira de cinzas. Mas ainda dá tempo.

Não que seja da nossa conta, os nubentes são ricos e podem se dar ao desfrute de festejar a sua felicidade.