ASTREA, O INESQUECÍVEL
Cícero Lima pede que eu publique de novo uma foto antiga do nosso grupo de jornalistas em descanso carnavalesco no Clube Astrea de tantas saudades.
Digo descanso porque era mesmo. Depois de uma noite de atividades mil, sentamos na calçada para a derradeira pose e o fotógrafo, não sei se foi Davi ou Josinaldo, nos pegou no flagra.
Éramos felizes, jovens ainda, com um caminho longo a percorrer. O futuro era lá adiante, de nada valia pensar nele. Vivíamos o presente.
João Pessoa ainda não era metrópole, tinha carnaval de rua, mas o fino da moda era o carnaval de clube. E o Astrea, nosso xodó, nos recebia de braços abertos para as tertúlias etílicas e carnavalescas, nos sentíamos em casa.
Foi num baile de carnaval do Astrea que avistei um menino tocando trombone de vara e fazendo mágicas com o instrumento. O menino se chamava Ranegundes Feitosa, mais tarde transformado em doutor na arte de tocar trombone.
Mário Gomes Filho, meu irmãozinho de criação, publicou um vídeo que pretendo mostrar na série “Do Fundo do Baú” exibindo as ruínas em que foi transformado o Clube Astrea. Um crime imperdoável. Alguém deveria pagar por isso.
LIVRO UM
Devia o livro a ele, o amigo Carlos Chianca que nunca perdeu um lançamento literário meu. Ontem à noite, debaixo da chuvinha fria, paguei a dívida e ainda registrei o fato para a posteridade. Um amigo como Carlos Chianca é mais raro do que o perfume francês que Brigite Bardot usava nos tempos de antigamente.
LIVRO DOIS
Na mesma andança, passei pela casa de Roberto, outro vizinho e tão querido quanto Carlos Chianca, para brindá-lo com o exemplar de “Lembrar para não esquecer”. A preocupação de Dona Cacilda: “Seu Roberto é crente e você conta coisas de safadeza no livro”. Que ele me perdoe.
KLEBER,O INTERNACIONAL
Sou vizinho de um delegado,logo sou altamente protegido. E o delegado não é um qualquer, é internacional. Tem amigos na Interpol, já levou presos para “oropa, França e Bahia”. Kleber Andrade é a fera. Vindo de um giro europeu, ele contou os acontecidos e reproduzo para vocês porque acho que ele escreve melhor do que eu:
Do alto do meu primeiro andar o vejo, neste final de semana, na sua imponente casa verde – do Condomínio Monte Carmelo, ao tempo em que me honra com sua presença.
Depois de mais 20 dias na Europa: Paris, Roma e Portugal, retornamos ao sossego desta urbe.
Em 2016, recebi em Natal os dois policiais portugueses que vieram recambiar um preso de Natal – Portugal.Visitei ambos na Interpol – Sede da Polícia de Portugal.
Essa senhora de Óculos, é a Chefe da Interpol – de Portugal. Os demais meu filho Delegado de Sergipe e a esposa dele, da Polícia do Ceará.
Um delegado Senior, uma chefe da Interpol, um filho delegado de Sergipe e uma eficiente policial cearense, estou ou não estou bem guardado?
ENCONTRO DE CONTERRÂNEOS
Os conterrâneos Tadeu Florêncio e Marcos Burrego, com suas respectivas consortes, passam o carnaval em Bananeiras e na noite de ontem dividiram mesa com Angela de Dona Titica, outra conterrânea querida de Princesa.
NIVER DE RICARDO
Comomerou-se esta semana o aniversário do Procurador Ricardo Lucena, meu dileto amigo, figura da minha estima, a quem desejo muitos anos de vida.
1 Comentário
Mestre, ao que tudo indica o mago está voltando. Pelo que estou lendo nos portas, e dessa vez com apoio do Presidente e o tal fundo partidário.