Domingueiras do Tião

PROFESSOR DIAS, O TAMPA DE CRUXE

Lendo a crônica de Marcos Pires, que vai publicada mais adiante, sobre o professor Zartur e suas previsões estapafúrdias, lembrei logo do Professor Dias, o profeta de Princesa, que nada ficava a dever ao Zartur da Rua Santo Elias.

Durante muitos anos, o Professor Dias foi a grande sensação do sertão. O homem obrava até milagres, garantiam os mais fanáticos. Na sua tenda da Rua da Saudade, a mesma do cemitério, Professor Dias desfez casamentos, reatou amores, curou males da alma e se atreveu a receitar meizinhas para espinhelas caídas.

As filas de consulentes aumentavam à medida que crescia a sua fama. E o jeito de falar era sui generis. Falava bonito, num sotaque bem arretado de nordestino e um português casto, diferente, intelectualizado à moda da casa.

Teve até programa na rádio. No seu horário, sempre no comecinho da tarde, centenas de pessoas participavam por telefone, outras mais tímidas remetiam cartas, e o Professor Dias respondia ao vivo os telefonemas e as missivas.

Duas intervenções suas na rádio se destacaram pela eficiência.

Primeiro ele leu uma carta enviada por uma chorosa mulher que perdeu o marido. A dama lamentava-se informando que o esposo, depois de engravidá-la, lhe abandonara na rua da amargura. E terminava a carta perguntando se ele iria voltar.

– Vai não, porque embuchou outra -, respondeu o Professor Dias.

Aí entrou na linha uma mocinha queixosa:

– Professor, me socorra! Minha mãe está com uma dor de cabeça danada, faz dois dias. O que faço?

O Professor receitou na hora:

– Minha filha, o “pobrema” da sua mãe é no “cébrio”.

 

ESTUDANTES NO TCE

Estudantes da Escola Estadual de Educação Básica Professora Iracema Marques de Lima, de Princesa Isabel, foram recebidos pelo presidente do TCE, Fábio Nogueira. Os alunos do 9º ano foram destacados por suas brilhantes conquistas na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e na Olimpíada Brasileira de Foguetes (OBAFog), que ocorreram recentemente em Barra do Piraí, no Rio de Janeiro.

Os estudantes se destacaram ao construir um foguete feito com garrafa PET e cano de PVC, que alcançou a marca de 114 metros. O desafio da competição exigia que os foguetes percorressem ao menos 100 metros para garantir a classificação, superando as expectativas dos alunos e da escola.

A OBA é a maior olimpíada científica do Brasil, e é voltada para alunos de escolas públicas e privadas, urbanas ou rurais, sem exigência de número mínimo ou máximo de participantes. O evento, que conta com o apoio de instituições renomadas como a Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), a Agência Espacial Brasileira (AEB), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Universidade Paulista (UNIP), busca promover o interesse pela ciência, tecnologia e inovação entre os estudantes.

 

FÃ DO CARIRI

Estava com os companheiros do cuscuz com bode no Zé Américo Tadeu Florêncio, Edmilson Lucena e Emanuel Arruda, quando se apresentou o moço da foto, egresso do cariri, declarando-se fã incondicional do Tião Bonitão que vos fala. Imediatamente convidei-o para a foto que vai publicada aqui. Pena que esqueci de perguntar seu nome.