FALSOS POBRES
Meus amigos, minhas amigas, povo em geral, bom dia! Acordaram bem? Estão de ressaca por causa das extravagâncias do sábado? E hoje ainda é domingo, dia de comer aquele galeto assado na roda de caminhão com carvão de três dias, claro, acompanhado daquela cerveja gelada ou daquela lapadinha de cana que quando entra na tripa responde nas zurêias.
Mas não foi sobre isso que vim aqui conversar com vosmicês. Vim falar daquele auxilio do Governo, destinado, como bem lembra meu amigo Chico Oliveira, aos trabalhadores informais e autônomos de baixa renda, durante a crise causada pela pandemia do coronavírus.
Como os senhores, as senhoras e o povo em geral estão acompanhando, centenas de carentes aguardam as análises dos seus cadastros para receberem o dinheiro. E como são demoradas as análises.
Para uns e outros não, convém lembrar. Enquanto os verdadeiramente pobres estão na fila, mulheres de prefeitos, netos de ex-deputados, filhos de ex-secretários e empresários e até rebentos de deputados federais, passando por mulheres de vigilantes vereadores e emburacando na seara de netos bem criados de homens da república, estão botando a bufunfa no bolso.
E isso é triste.
Como bem disse o meu amigo M A, se for verdade tudo isso, esses e essas deveriam ser trancados, todos juntos, numa cela e obrigados a fazer a maior suruba.
E que fosse uma suruba parecida com a do primo de João Eufrázio.
Ele foi levado pelos primos em São Paulo para a tal suruba, mas antes ficou sabendo que ela consistia em ficar todo mundo pelado dentro de um quarto escuro, com todo mundo comendo quem pegasse. Passados os primeiros minutos, o nosso personagem começou a gritar:
-Vamos se organizar!
Mais na frente, de novo:
-Vamos se organizar, gente!
Perguntaram o porque dessa organização, e ele, suado e ofegante:
– Já me enrabaram três vezes e eu ainda não comi ninguém.
NIVER DE ABELARDINHO
No meio da semana ocorreu o aniversário natalício do jornalista, escritor, imortal da academia e cantor nas horas vagas Abelardinho Jurema, figura altamente mais ou menos, gente fina e que consegue a proeza de avançar no tempo sem mudar a fisionomia e sem embranquecer os cabelos.
A ele, o abraço do amigo e companheiro de tantas jornadas.
O FRANGO SUMIU
Quando eu pensei que já tinha visto de tudo, vem de Brasília, via Miguezim, a informação sobre o sumiço de mil quilos de frango da Penitenciária da Papuda.
Lá pelo menos é ladrão roubando ladrão.
DESABAFO DE CARTAXO
Taí, o prefeito está certo quando diz que seus vizinhos da região metropolitana decretam o fim da quarentena para desaguar seus doentes de covid na rede municipal de João Pessoa.
Atirar com a póiva alheia é muito ótimo demais.
4 Comentários
Brasilia/Papuda
Ontem, finalmente, o Ibaneiz Rocha se deu conta de que quem manda em Brasilia é o governador. Ou seja: ele mesmo!
Justificou a própria omissão dizendo que enquanto os protestos eram pacificos não havia necessidade de nenhuma medida restritiva.
E as tochas em frente o STF eram sinal de paz, sr.governador?
Mas agora o governador resolveu tomar de volta o seu território, e falar grosso até com o ocupante da mais importante moradia da região.: ” Ele é o presidente, mas quem manda em Brasilia sou eu!”
O nordestino falou grosso! Mas ficou a dúvida se foi por vontade própria, ou “atendendo a pedidos”.
Quem sabe ele talvez vá até a Papuda pedir para o Marcola descobrir, com os “aviões”, o autor do roubo dos frangos.
O filhote de Ruy Carneiro recebeu o auxílio emergencial… O pai bestinha correu pra mídia avisando q condena essa prática, kkkkkkkkkk só falta agora começar na política, aprendendo a lição.
O Ruy Carneiro pai faz escola. Gostaria de saber se ele vai devolver o dinheiro pago pelo estado, no governo do Cássio, do tratamento dentário da esposa.
Me engana que eu gosto. Essa prática é escola.
Obrigado pela lembrança Tião. Forte abraço.