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DOMINGUEIRAS DO TIÃO

22 de novembro de 2020

A GASOLINA DE FOFINHA

Esse sobe e desce do preço da gasolina me faz lembrar aquele caso em que o combustível foi usado como anticoncepcional numa cadelinha de madame.

A cadelinha, linda e fofa, corria o risco de ser bolinada pelos inúmeros vira-latas que abundavam a rua para a qual a tal madame acabara de se mudar e, preocupada com uma possível relação da sua cachorra de elite com aquela pobreza canina, foi aconselhada a passar, todo santo dia, um chumaço de algodão embebido com gasolina no xibiu da cachorra, ciente de que o cheiro do produto impediria os vira-latas de sentirem o perfume decorrente do cio de sua amada “fofinha”.

E até que funcionou.

Um dia, porém, o caseiro esqueceu de  passar a gasolina nas partes íntimas da cachorra e quando a madame deu pela falta dela, foi alertada pelos ganidos e uivos que vinham da rua. Correu para a porta e viu a cachorrada em procissão acompanhando a sua frágil donzela, que por seu turno era arrastada por um cão preto, de porte médio, meio pelado.

-Deus!!! Que foi que aconteceu?! -, gritou a madame, com as mãos no rosto, mal contendo as lágrimas.

O vizinho, passador de jogo de bicho, prestou-se logo a informar:

-É a “fofinha” que está sendo rebocada, por falta gasolina.

 

FLAVÃO E MANU

Num dia como o de ontem a gente tinha tomado uma grande comemorando o aniversário duplo do cunhado Flavão e da sobrinha Manu. Flavão foi embora faz um ano. Sobrou Manu que recebeu os parabéns em casa por dois motivos: A quarentena assim mandou e ela está cuidando do primeiro herdeiro.

 

NIVER DE PEDRO MACEDO

Ele é um figuraço! Eclético, escreve, discursa e, se for o caso, prende, já que é delegado de polícia. Falo de Pedro Macedo, o irmão do meu amigo Camilo, que ontem soprou as velinhas ao lado da mulher, dos filhos e dos netos.

 

NIVER DE ANCHIETA

Outro que festejou até umas horas foi o comunicador e educador Anchieta Maia. No seu aniversário não faltaram bolo, parabéns, salgadinhos e muitos abraços.

 

GERBASE E A SAUDADE

E o nosso Sebastião Gerbase, sempre em versos, relembrando nossos encontros antes da pandemia:

Dia de feira era assim

Sentados na mesma mesa

Farto café da manhã

E se rachava a despesa

Os assuntos aflorando

Comendo e confabulando

Com os filhos de Princesa.

 

Edmilson, eu depois

E antes de Luciano

Tadeu e Emanuel

Tião Lucena, o decano

E a saudade apertava

Naquela mesa faltava

Nosso Paulo Mariano.

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