O PIPOCO DO CLUBE CAMPESTRE
Muito se falou do dedo em riste de Ronaldo Cunha Lima no rosto de Zé Maranhão, no Campestre, mas quase ninguém notou que quem deu causa a tudo aquilo foi o ex-prefeito Expedito Pereira.
Maranhista de quatro costados, Expedito acompanhou o então governador a Campina Grande ao lado de numerosa comitiva. Todos iam à festa de aniversário do poeta, no Clube Campestre.
Claro que a festa era pra Ronaldo e todos os mimos e apupos teriam que ser dirigidos exclusivamente a ele.
Acontece que não foi bem assim.
Na terra natal do homenageado, o foguetório maior foi para José Maranhão.
Quando Maranhão adentrou aos salões do Clube Campestre, aquela altura lotados de ronaldistas fanáticos, o mundo veio abaixo com os estrondos das bombas.
A potência do tiroteio foi cinco vezes maior do que a da entrada do aniversariante, minutos antes.
As girândolas e foguetes que homenagearam Ronaldo teriam maravilhado os olhos e ouvidos dos festeiros se não tivesse ocorrido, minutos depois, o pipoco das bombas de Maranhão.
Comparando mal, parecia que as bombas de Ronaldo eram meras bufas de velho soltadas ao redor das monótonas fogueiras juninas em sítios do interior, diante da majestosa queima de fogos, bombas e traques disparados à entrada do governador.
E quem estava lá, comandando a frasqueira? Acertou quem pensou em Expedito Pereira, mestre na arte de bem festejar momentos políticos como aquele.
Foi bomba até umas horas, foi “viva Maranhão!” pra todo lado, só faltou aparecer o famoso “Careca” de Bayeux pra botar o governador na cacunda e caminhar com ele pelos salões do Campestre Clube.
Aquilo mexeu com o emocional do poeta, que já tinha Maranhão atravessado na garganta desde quando Maranhão resolveu se lançar candidato à reeleição, contrariando os projetos de Ronaldo, de voltar a ser governador.
Mesmo assim, os parabéns pra você aconteceram, Maranhão deu de presente a Ronaldo a notícia da conclusão do Hotel de Campina, que Ronaldo começara a construir, e quando Ronaldo começou a falar, o mundo veio abaixo.
Com o dedo em riste, ele teceu severas críticas ao jeito Maranhão de administrar e terminou dizendo: “Se você não tem condições de governar, renuncie e me passe o Governo que eu Governo”.
O mundo veio abaixo.
Um Maranhão constrangido foi retirado do salão por um solidário Damião Feliciano (“vamos, governador, o senhor não precisa passar por isso”), secundado por Expedito e sua turma e por outros campinenses que não eram Cunha Lima, enquanto Ronaldo, na cacunda dos eleitores, era ovacionado como campeão da Copa do Mundo.
Estávamos em março de 1998. Meses depois, Ronaldo tentou tomar o PMDB de Maranhão e perdeu feio. Maranhão ganhou o partido e se reelegeu, derrotando um Gilvan Freire que se candidatou a pedido de alguém e foi jogado às feras pelos que ele considerava amigos.
NÍVER DE JUSTINA
As Domingueiras registram com justa alegria o aniversário da conterrânea Justina Ferreira Lopes, amiga de infância e adolescência do Tião Bonitão aqui e uma das mais requisitadas fisioterapeutas de João Pessoa.
5 Comentários
Ontem a Foha de SP chamou o atual
governo de ” clube de patifes”.
Horas depois o proprio governo
tratou de validar o título recebido.
Enviou ao STF um Plano Nacional
de Vacinação no qual constam os
nomes de pesquisadores sem que
os mesmos tenham sequer visto
o tal plano.
Restou aos pesquisadores fazerem
uma nota protestando contra o uso
indevido de seus nomes, e da lista
de vacinas incluídas.
E o ministro Levandosky, aquele que
acreditou na fantasia das pedaladas,
pediu ao STF para suspender o
julgamento da ação da compra das
vac.inas.
Já estou começando a levar a sério
a idéia de uma viagem à São Paulo.
Postagem da pesquisadora Ethel
Maciel, ontem, nas redes sociais:
” Nós, pesquisadores que estamos
assessorando o governo no Plano
Nacional de Vacinação do Covid-19,
acabamos de saber pela imprensa
que o governo enviou um plano,
no qual constam nossos nomes e
nós não vimos o documento. Algo
que nos meus 25 anos de
pesquisadora nunca tinha visto”
SÃO TRINTA E SEIS PESQUISADORES
QUE ACUSAM O GOVERNO DE TER
USADO OS SEUS NOMES DE FORMA
INDEVIDA NO PLANO DE VACINAÇÃO
APRESENTADO AO STF.
RESUMINDO: OS NOMES DOS 36
PESQUISADORES FORAM USADOS
PARA TENTAR VALIDAR UM PLANO
QUE NÃO APRESENTA SEQUER IM
CALENDÁRIO DA VACINAÇÃO.
E FOI INCLUIDA VACINA QUE NÃO
TEM CONTRATO DE COMPRA.
MAS SE O OBJETIVO ERA TIRAR DA
PAUTA O JULGAMENTO DO DIA
17, PARECE QUE CONSEGURAM.
A SEMANA PROMETE !
PODERÃO SER VÁRIOS OS TIPOS DE
ATAQUES USADOS NO EMBATE
ENTRE O GOVERNO E O JOÃO DÓRIA.
COMO EM TODO RINGUE, ALGUÉM
TENTARÁ DAR GOLPES BAIXOS.
MAS O DÓRIA JÁ ENTROU,
ANTECIPADAMENTE, NO RINGUE,
DEIXANDO ATIVADA UMA BOMBA
RELÓGIO COM O CRONÔMETRO
MARCANDO O DIA 25 DE JANEIRO.
■ Na sexta-feira houve o escândalo
dos relatórios da ABIN.
■ Ontem, sábado, o escândalo do
uso indevido dos nomes de 36
pesquisadores no Plano Nacional
de Vacinação sem que os mesmos
tenham lido o documento.
■ Hoje, domingo, o deputado
Glauber Braga postou nas redes
sociais um video gravado num
evento do LIDE (Grupo de Lideres
Empressariais), em SP, no qual
o presidente da Câmara, Rodrigo
Maia, denuncia as “negociações
subterrâneas ” que estariam
sendo feitas pelo Ministério da
Economia vizando a privatização
da Eletrobrás.
Vídeo geralmente é inodoro, mas
não neste caso.
Qual será o escândalo de amanhã?
l
Esse Governo é o pior do sistema solar.