NOSSA LUA DE MEL
Quando eu casei, em 1978, tive uma lua de mel inesquecível.
Assim que Padre Trigueiro informou publicamente que eu e Dona Cacilda éramos marido e mulher, saímos da Igreja de Lourdes direto para o Ernani Sátyro, onde uma multidão de amigos e amigas nos esperava no terreiro para os comes e bebes. A casa do meu sogro Cabral era pequena, não comportava público, de modo que a festa se realizou do lado de fora, debaixo do poste.
Dali partimos, de táxi, para o Hotel Tropicana, onde dormiríamos nossa primeira noite.
Eu já estava triscado. Antes do casamento, dera uma parada estratégica no Cassino da Lagoa com o velho Miguel Fotógrafo, e, lá, derrubamos uma caixa de cervejas. Na casa de Cabral secamos o estoque de cana e cerveja guardado na velha bodeguinha do Jardim Sepol. Ainda no percurso para o hotel, nossos acompanhantes Ba, Eleika, Genebaldo, Zélia e Normando, nos intimaram a tomar a saideira no Azulzinho da Vasco da Gama, de modo que já cheguei quase pronto no Tropicana.
Ana Paula, a bela voz da Tabajara, nos esperava na recepção. Fez aquela festa, nos acompanhou até o apartamento e nos desejou felicidade. Lá dentro do quarto, pedi para tomar banho primeiro, enquanto Dona Cacilda se arrumava. Demorei uns 15 minutos no banheiro e, ao sair, quase mato a mulher de espanto. Parecia um fantasma com talco da cabeça aos pés.
-Que diabo é isso, homem de Deus? -, perguntou Dona Cacilda. E eu, com jeito de esperto: -É o talco do hotel, mulher, nós temos que aproveitar!”.
-Que do hotel que nada, seu idiota, esse é o meu talco que eu uso depois do banho!”, revelou desconsolada.
Tivemos nosso primeiro prejuízo.
Dona Cacilda foi tomar banho, eu me deitei vendo a tv e peguei no sono. Acordei com umas batidas na porta. Os da recepção escutaram os gritos da minha mulher, trancada no banheiro, a maçaneta arrancada, ela suando de bica e eu dormindo sem ouvir nada.
Os porteiros pensavam que nós estávamos brigando.
Assim mesmo terminou a noite. No dia seguinte tomamos aquele café da manhã e rumamos para a rodoviária velha, onde pegamos o Nacional de Luxo para Princesa, local escolhido para a nossa tão sonhada lua de mel.
Na casa do Véi Migué e Dona Nila nos deram o quarto do meio, que era separado do quarto das meninas por um guarda roupa. Minha irmã caçula, já enxerida apesar de pequena, ficava o tempo todo brechando por baixo do guarda roupa, tentando ver a novidade. Nos deram uma cama de mola rangedeira que fazia uma zoada danada a qualquer movimento, de modo que, nos cinco dias que por lá passamos, se alguma camaradagem fizemos, foi na surdina dos escondidos.
Bem, isso aconteceu há 43 anos. O mundo deu muitas voltas, muitas voltas ao redor do mundo demos, vieram os filhos, os netos, os cabelos brancos, as rugas, as dores nas juntas, a vista curta e as filas preferenciais, mas continuamos juntos. E achando bom.
NIVER DE JOSÉ GUEDES
Delegado das antigas com quem tive a honra de trabalhar quando presidi, por 10 anos, a Comissão Permanente de Inquérito da Secretaria da Segurança, José Guedes é aquela baraúna que o tempo não quebra, sequer enverga. Vê-lo completando mais um aniversário com a mesma cara irradiando simpatia, com o mesmo bigodão vistoso e a mesma disposição para enfrentar as batalhas da vida, só me faz acreditar que a vida as vezes passa, mas não apaga o que é bom.
NIVER DE TOINHO FERNANDES
Ele já foi o homem mais poderoso do Governo Zé Maranhão, hoje é o homem mais arretado da Paraíba, principalmente para os seus amigos e familiares. Falo de Toinho Fernandes, esse galego gente fina que faço questão de anunciar como um dos meus mais seletos amigos.
5 Comentários
Relatos feitos por peessoas que
estavam nas areia da praia narram
uma sequência de fatos estranhos
que indicam que a aglomeração
em Praia Grande, o nado com supostos
apoiadores, os gritos de “mito”, e
tudo o mais, teria sido uma encenação
com hora e local marcado .
Segundo testemunhas, a praia estava
tranquila, com poucas pessoas na areia,
quando de repente aoareceu um
grupo de homens que se dirigiram
diretamente às aguas do mar e
ficaram parados como que esperando algo. Minutos depois apareceu um barco com Bolsonaro e seus seguranças.
Os seguranças teriam sido os primeiros
a descer do barco, e esse teria sido o
sinal para a encenação começar. Os
homens que haviam entrado minutos antes no mar se aproximaram, o
presidento se jogou na água, e o
” showzinho” teria começado.
Do Editorial da Folha, hoje:
….”as perspectivas de vacinação são
apenas virtuais – nenhum produto
encomedado foi aprovado até o
momento, faltam estratégias
concretas e, no caso do governo federal, até seringas.”
“Dificilmente, porém, a campanha
brasileira começará antes do terço
final deste janeiro, e a incompetência
mortal do governo Jair Bolsonaro
tende a ficar mais evidente a cada
dia”
Parabéns Tião e dona Cacilda.
Quem tem parente ou amigo que
fez transplante de medula óssea
conhece o sofrimento pelo qual
passaram essas pessoas.
Agora, o único laboratório que fornece
medicamento para esses pacientes
está anunciado o encerramento da
venda de tais produtos, no Brasil.
Tempos estranhos, terríveis e mórbidos!
O TRUMP SÓ TEM MAIS 16 DIAS NA
PRESIDÊNCIA E, PELO VISTO, CORRE
O RISCO DE ENCERRAR O MANDATO
COM UM ESCÂNDALO DE CHANTAGEM.
A GRAVAÇÃO DA SUA CONVERSA COM
O SECRETÁRIO DE ESTADO DA GEÓRGIA
FOI PARAR NO WASHINGTON POST..
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