O jornalista Fábio Augusto, responsável pelo site Pautapb, pode ter que prestar esclarecimentos ao Gaeco, por usar indevidamente o nome daquele órgão do Ministério Público para tentar intimidar o professor, cientista político e blogueiro Flávio Lúcio.
Ontem o jornalista publicou, com direito a manchete e fotografia, uma matéria mais tarde desmentida pelo próprio Gaeco, dando conta de que o Ministério Público poderia fazer uma busca e apreensão na casa do professor, apontado, na matéria, como laranja do ex-governador Ricardo Coutinho.
O professor Flávio, em artigo publicado hoje no seu blog, desmascara o jornalista e mostra uma conversa que teve com o promotor Octávio Paulo Neto, coordenador do Gaeco, na qual aquela autoridade desautoriza a informação prestada pelo “assalariado da Secom” como bem o define o ofendido.
Leia, a partir dos dois pontos, a publicação, com desmentido e tudo, do professor Flávio Lúcio:
Na folha da Secom, “jornalista” Fábio Augusto quer mostrar serviço a Nonato Bandeira
Por Flávio Lúcio
O jornalista Fábio Augusto quer mostrar serviço, afinal passou a fazer parte da folha do Governo da Paraíba a partir de novembro.
Tudo bem que o rapaz ainda não recebe o tratamento de um Walter Santos ou um Dercio Alcântara, mas com esse texto de semi-alfaberizado fica difícil. Mas, não perca as esperanças, quem sabe, um dia você chega lá.
De novembro a dezembro, o rapaz recebeu por prestação de serviços de propaganda institucional a quantia de R$ 4.598,55. Veja o quadro abaixo extraído da página da transparência do governo estadual criada durante o governo Ricardo Coutinho.
Isso pode explicar a “matéria” postada abaixo no blog PautaPB que o jornalista criou para complementar renda com os recursos públicos da pobre viúva paraíbana:
A matéria foi postada logo após publicação aqui no blog mostrando as íntimas relações do atual secretario de Comunicação da Paraíba, Nonato Bandeira, com o deputado federal afastado por corrupção, Wilson Santiago.
Notem as “campanhas instituicionais” a que o blog PautaPB se dedica a fazer, e os banners da PMJP na cabeça da página, e do Governo do Estado, no lado direito da “matéria”.
Encaminhei pergunta via Messager do Facebook ao procurador só Gaeco-PB, Octávio Paulo Neto sobre a matéria. O procurador me respondeu o seguinte:
“Professor, bom dia ! não vi a matéria… Li agora .. nossa tomada de decisao nao advém deste tipo de informação, tudo está muito mexido … fique com Deus.”
Eu insisti:
Eu sei disso. Eu só estranho é o nome do Gaeco ser usado por qualquer um para atingir quem eles bem entendem.
Octavio Paulo Neto respondeu:
Infelizmente não temos como ter controle sobre isso, assim como ele muitos veiculam suas idiossincrasias, nao temos como controlar isso, infelizmente…
Eu só acho, procurador, que o nome de uma instituição não pode ser usado para difundir fake news, como tem se tornado recorrente, mas cada um cuida da imagem da instituição que representa da maneira que bem entende.
No mais, eu quero esclarecer:
1. Não moro em casa, e sim em apartamento.
2. Isso por si desautorizaria o uso da minha residência como um “paraíso financeiro” de quem quer que seja.
3. Não vou me intimidar com esse tipo de insinuação grosseira, sobretudo partindo de um jornalista que mal sabe ler. Dércio Alcântara pelo menos sabe escrever e tem alguma intimidade com o português.
3 Comentários
Tião onde é que o GAECO ia falar para um suposto investigado que ele está sendo investigado, vcs na ância de esconder a prodidao que foi o governo que vcs se lambuzaram, vem com conversas de menino buchudo.
“ancia” e “prodidão” em pleno domingo é pra matar
Muito menos eu, amigo. Durmo que é uma beleza.