Instado pela imprensa a comentar a denúncia do Gaeco contra os secretários Tibério Limeira e Poliana Dutra, o governador João Azevedo não se fez de rogado:
“Denúncia se apura. Não se condena por antecipação. Houve uma denúncia, a Justiça está apurando e vamos aguardar. Essa é a forma como tem de se tratar as pessoas. Com respeito em primeiro lugar, oferecendo todas as possibilidades, é uma coisa extremamente frágil”.
A denúncia do Ministério Público aponta Tibério e Poliana como envolvidos no chamado escândalo do Padre Zé. Segundo o MP, ambos supostamente teriam recebido propina das mãos do Padre Egídio.
O governador, apesar da denúncia, não os exonerou. E hoje, na entrevista, defendeu as candidatura de ambos a deputados federal e estadual, argumentando que os dois “são grandes nomes”.
O governador está certo. Denúncia não é condenação. Faz-se a denúncia, se apura e, ao final, comprovada a culpa, se condena.
Enquanto isso não acontecer, porém, todos são considerados inocentes perante a lei.
No entanto, e sempre haverá um no entanto, nem sempre foi assim. Na Operação Calvário, por exemplo, todos foram crucificados sem julgamento.
E exonerados dos cargos que exerciam no Governo do Estado.
Com informações do blog de João Paulo Medeiros.
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