Bastou chover pra João Pessoa submergir. Afundou total. E não foi somente aquela rua da Estação Ferroviária que sumiu do mapa. Ela e as demais. Até a Beira Rio, menina dos olhos do prefeito!
Eu vi um tonel boiando, rua acima e rua abaixo, igual ao Titanic depois da fome de 30.
Não me trouxeram notícias dos peixes pulando no asfalto da Padre Azevedo. É bem capaz de terem se escondido com medo do gravador de Fulgêncio Batista, o cruel.
Já pensaram no nó que ia dar uma gravação da tilápia falando mal da lambira, dizendo que ela estava tendo um caso com o Corró Pentêi!
Ia ser um escândalo maior do que aquele proporcionado pelo riquinho que mostrou a pimba em Lagoa Seca.
Mas isso são outros quinhentos. Estamos falando de chuva, de água, de tonel boiando, de carro virando submarino, da casa que virou piscina e do mói de cobra que ficou agasalhado na cumieira de Jorge Bonga.
Pior é que vem mais chuva por aí. Pior ou melhor, questiono, porque sou do sertão e todo sertanejo gosta de chuva, de trovão, de relâmpago e de enchente.
Só que as enchentes do sertão não transtornam tanto. Aqui na Capital a água cobre tudo e traz com ela o lixo acumulado e a falta de tutano dos que, em vez de cuidar da gente, cuidam de se gravarem em papos mirabolantes cheios de cifras e de cifrões.
1 Comentário
A chuva é uma Graça Divina, mas as empresas que trabalham com asfalto para a Prefeitura deve servir apenas de laranja como na Avenida Expedicionários.
Consertaram um serviço mal feito, deixaram tudo mal feito e para acabar o asfalto não foi feito, metade da rua de um jeito e do outro péssimo, consequentemente quem anda a pé, de bicicleta, carro, moto, ônibus não pode andar de maneira plena.
As ruas estão um Caos.
Queria saber quanto é o contrato para asfaltar as ruas e porque não fazem o serviço completo.