Não sei se sinto vergonha ou raiva. Peço ao leitor que me ajude.
Dias atrás, fez-se o maior alarde em cima da reputação de dois secretários do Governo do Estado, porque dizia-se que haviam se aproveitado de verbas públicas.
Uma secretária foi presa, outro demitido, ambos saíram da ribalta para enfrentar o martírio que chegou antes do julgamento.
O pai de um secretário morreu de tristeza por não poder defender o filho.
Mas nem isso sensibilizou os carrascos, que com suas manchetes cruéis sugaram o sangue e a alma dos acusados.
O tempo passou. E chegou o tempo novo.
Os acusadores de ontem depararam-se com as mesmas acusações.
De acusadores, foram transformados em acusados.
Do mesmo jeito de antes, reputações foram jogadas no lixo, dignidades foram afundadas no limbo.
Tudo parecido, uma cópia fiel. Mas com uma diferença.
Os que execraram os de ontem, amenizaram os de hoje.
Dois pesos e duas medidas.
Desonestidade explícita.
Mesmo sabendo que, no caso de agora, a faca acusatória transpassa o coração do rei.
E agora, José?
4 Comentários
Excepcionalmente hoje fui olhar o comportamento da imprensa “me engana que eu gosto”. e era nítido o constrangimento deles noticiarem. os fatos envolvendo a prefeitura de Campina.
ESSA IMPRENSA, QUE EU TINHA COMO O QUARTO PODER, ESTÁ PERDENDO A SUA ESSÊNCIA E, CONSEQUENTEMENTE, A CREDIBILIDADE.
Sábio é o ditado: a vida nada te dá, só retorna o que você distribui.
O maior esquema de corrupção da História de Campina Grande. Espero que a apuração chegue até o chefe da quadrilha. Vem mais coisa por aí! Pedro Cunha Lima gosta de chamar os outros de ladrão, e agora? Vai romper com os corruptos ou fingir que nada aconteceu? O projeto para o governo do estado da Paraíba já nasceu morto.