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É de rosca ou de parafuso? Romero adia pela 3ª vez entrega das casas do conjunto Aluízio Campos e volta a culpar Governo Federal

23 de outubro de 2019

As obras do Complexo Habitacional Aluízio Campos em Campina Grande, iniciadas em 2013 na gestão da ex-presidente Dilma Rousseff, que detém 93% de recursos federais, mas que para o prefeito de Campina Grande Romero Rodrigues (PSD) é a obra que representa sua gestão, teve na última quarta-feira (23), sua terceira promessa de entrega, em menos um mês pelo gestor aos ganhadores das moradias. Romero voltou a culpar o Governo do presidente Jair Bolsonaro pelos atrasos na entrega das residências, que segundo o gestor municipal, agora podem vir a ser entregues em 25 de novembro.

A promessa inicial do prefeito seria entregar no dia 11 de outubro, aniversário da cidade, depois aumentou o prazo para o dia 25 de outubro e agora ampliou em mais de um mês. “Se dependesse só da prefeitura eu podia dizer está entregue, pois de 1088 apartamentos, apenas 33 vão precisar de consertos. Para entregar aqui (casas e apartamentos) tem uma burocracia muito grande”, disse o gestor campinense, ao destacar, em outro ponto, que a entrega dos imóveis poderá não mais ocorrer como previsto, no dia 11 de outubro, aniversário da cidade. Veja ao depoimento á época completo no link: https://youtu.be/zL2bZRPIHG8

Recentemente, Romero anunciou uma lista de pessoas convocadas para apresentar documentos para receberem seus apartamentos. Não para os 26 mil inscritos, mas para apenas 0,38% desse total, ou seja, em torno de 100 pessoas. Passados seis anos da gestão de Romero Rodrigues e três eleições, a promessa do prefeito de entregar as 4.100 unidades habitacionais do conjunto ainda continua no âmbito das ‘promessas’ mesmo. Durante esse período, foram feitos eventos de cadastramento às vésperas das eleições de 2016, que reuniram milhares pessoas, com a promessa da entrega de casas, sorteios das supostas casas, listas de entregas, até mesmo com denúncias de irregularidades no cadastramento.

Chegado o ano pré-eleitoral de 2020, a Coordenadoria de Comunicação da Prefeitura de Campina Grande (Codecom) enviou release divulgando uma relação parcial de 100 pessoas convocadas da lista de espera, que deveriam comparecer à Secretaria Municipal de Planejamento (Seplan) para entregar as cópias legíveis dos documentos pessoais. Ou seja, essas 100 pessoas representam apenas 0,38% do total de pessoas que fizeram as inscrições para as 4.100 casas nesses seis anos. Veja (https://campinagrande.pb.gov.br/pmcg-divulga-lista-de-convocados-para-o-aluizio-campos-com-prazo-final-para-se-apresentar-a-secretaria-de-planejamento/).

Com mais esse provável novo adiamento na data da entrega, a promessa de que os contemplados receberiam suas casas na aniversário da cidade ficará para outro dia, veja mais:  http://blogs.jornaldaparaiba.com.br/plenopoder/2019/10/23/prefeitura-de-campina-grande-adia-pela-segunda-vez-a-entrega-do-aluizio-campos/

Operação Famintos – Um dos motivos já alegados por um dos aliados do prefeito Romero pela não vinda do presidente Jair Bolsonaro a Campina Grande, o deputado federal Julian Lemos (PSL) é a repercussão negativa da ‘Operação Famintos’. Deflagrada em sua primeira fase no último dia 24 de julho, com a segunda fase tendo ocorrido no dia 22 de agosto, a Operação Famintos iniciou-se no âmbito do Ministério Público Federal a partir da Notícia de Fato 1.24.001.000119/2018-12 e prosseguiu por meio do Inquérito Policial 119/2018.

De acordo com o que foi apurado até aqui pelo MPF, Polícia Federal, Controladoria-Geral da União (CGU) e Escritório de Pesquisa e Investigação da 4ª Região Fiscal (Espei) da Receita Federal, pelo menos desde 2013 a organização criminosa criou uma rede de pessoas jurídicas de fachada para participar de procedimentos licitatórios em vários municípios do estado, principalmente em Campina Grande, sobretudo para a compra de merenda escolar com recursos provenientes do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE).

 

Processo nº 0802629-06.2019.4.05.8201

 

Íntegra da denúncia

http://www.mpf.mp.br/pb/sala-de-imprensa/docs/denuncia-operacao-famintos/view

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2 Comentários

  • Reply Antonio Miranda Filho 23 de outubro de 2019 at 16:20

    Uma vergonha, mais o povo de Campina merece ,aprova a gestão desse grupo, estão no poder a 40anos, cambada de idiotas, eu acho é pouco!!!!! Ainda pegando carona na obra construída pôr Dilma.
    Depois passe verniz nessa cara de pau, prefeito incompetente…

  • Reply William 23 de outubro de 2019 at 22:03

    Na pisada que vai o prefeito vai arrastar para a abertura do são João para ficar bem na fita. Tudo em campina e relacionado ao são João como se fosse a maior de todas. Prefeito tem que cair na realidade uma festa desta importância nao pode e nao deve passar de seus 15 dias e inadmissível nos tempos de hoje com a crise batendo a porta e uma festa de fundamentál importância mais fica feio todo esse tempo ate parece que o principal de campina e isso. Campina e grande e pode apresentar muito mais a população. Reveja o conceito aplique o dinheiri e outras áreas de fundamental importância.

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