O Covid nos habituou a olhar o obituário do dia logo que o sol bota a cara na janela. Hoje não foi diferente. E não foi diferente, também, o sentimento de perda.
As duas mais novas perdas atendem pelo nome de Heitor Cabral, homem culto, ex-superintendente da Cinep, economista, advogado, um cara tranquilo, de caminhar lento, personagem diária dos meus caminhares pelas areias de Manaira.
E José Edvaldo, ex-juiz de Bayeux, a quem conheci já mais recentemente e aprendi a admirar pelo bom humor e pelo jeito presepeiro, parecido com o meu, de encarar a vida.
Quando isso vai acabar?
3 Comentários
Esse pessoal não tomou a vacina?
Vacinados?
EITA COVID MISERÁVEL! TÁ COMPLICADO. MUITO COMPLICADO MESMO. > Dr. Heitor Cabral, dignidade, sapiência e cultura na veia. Exceto em algum seminário ou em debates, porém não desfrutei o privilégio de tê-lo como meu professor na UFPB, pois as dificuldades me obrigaram a deixar o curso de Economia logo no 4º semestre, em julho de 1986. Contudo, o Dr. José Edvaldo foi meu professor de direito processual civil na UNIPÊ. – Realmente caro Tião, o sentimento de perda é inevitável. Dois no mesmo dia! Pois foram pessoas que, em certo momento e de alguma forma, participaram da minha trajetória de vida.