Petrônio Souto
Vou procurar ser o mais sincero possível. Quando a orla já estiver saturada e não oferecer mais bons negócios, a indústria da construção civil se voltará para o centro, área que já possui toda a infraestrutura passando na porta. Aí os escombros do que foi comprado bem barato serão removidos para novos empreendimentos. Por enquanto, a estratégia parece ser “afundar” mais ainda o centro da cidade para que os imóveis continuem a preço de bolo. Por enquanto, é rezar para que o poder público faça alguma coisa a fim de que seja mantido o que ainda resta numa situação que dê para recuperar depois. João Pessoa abriga duas cidades: Havana e Miami, e o Mar do Caribe é a Maximiano de Figueiredo. Precisamos (re)unir a cidade. Essa separação aumenta o fosso entre o centro e a orla. Há mil e uma formas de devolver a vida ao centro da cidade, mas não tem havido vontade política para isso. Infelizmente. Pena que os planos diretores e os códigos afins só tenham servido para colocar os trilhos para o bonde da construção civil deslizar tranquilamente, sem obstáculos… Há décadas que não tem havido amor, afeto, carinho, apreço pela nossa capital. Basta observar as fotos de João Pessoa ao correr do tempo…
Fotos do Ponto Cem Réis, que num passado não muito distante era a nossa “Plaza Mayor”.
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HAVANA SOFRE AS CONSEQUÊNCIAS DAS ATIVIDADES CAPITANEADAS PELOS CRIMINOSOS MONSTRENGOS DO NORTE E CAPACHOS DO SUL, COMANDADOS PELOS TERRORISTAS FINANCISTAS AMERICANOS. O CENTRO DA “PARAÍBA” SOFRE AS DECORRÊNCIAS DAS ATIVIDADES NOCIVAS COM IDÊNTICAS SEMELHANÇAS E FUNÇÕES MANEJADAS PELOS PRIMEIROS REFERIDOS. OS INTUITOS CONSTITUEM UMA SÓ META: SUBMETER AO SUCATEAMENTO COM A FINALIDADE DE DESVALORIZAR E JUSTIFICAR A INTERVENÇÃO ESPECULATIVA DA ATIVIDADE “EMPRESARIAL” OPORTUNISTA , MEDIANTE AS AÇÕES DOS SEUS REPRESENTANTES “TRAVESTIDOS” COM OS TÍTULOS DE ” AUTORIDADES”, ESPECIALMENTE POLÍTICAS. TUDO FICARÁ EM CASA, CASA DELES E QUE, EFETIVAMENTE SÃO REPRESENTADOS PELA CASTA DOS MANDATÁRIOS VOTADOS. E AÍ VEM OUTRA HISTÓRIA …