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Efraim e Polyanna devem um pedido de desculpas aos eleitores a quem eles enganaram

10 de outubro de 2022

ALBIEGE FERNANDES

Antes de me recolher definitivamente dos posts de cunho político partidário, vou perguntar aos eleitores do ex-governador Ricardo Coutinho que assim como eu, votaram nele. Alguém não encontrou o nome dele na urna? Na minha urna estavam todos os meus/minhas candidatos/as, e ele estava lá. Alguém sabe se os quase 450 mil votos dele foram para o vencedor ou para a 2a colocada? Estou aguardando essa soma, essa transferência. E como não houve nem haverá, ficamos aguardando um pedido de desculpas de Efraim e de Polyanna aos eleitores a quem eles enganaram. Que golpe! Que cara de pau de seus adversários!
A má fé das fakenews atingiu em cheio os eleitores que deixaram de votar no 133 por medo de elegerem outros candidatos. A perseguição – tendo por aliada a mentira – saiu-se vencedora do pleito. Em 2020 tivemos o mesmo golpe, a mesma artimanha, que iludiu o eleitorado. Até quando seremos pautados em nossas escolhas, pela mentira? Até quando as regras do jogo político vão permitir golpes mutiladores a uma candidatura?
E nós, quando amadureceremos politicamente para entendermos quem é, de fato, que está do nosso lado? Quem mostrou a que veio, quem deixou sua marca de trabalho?
A política nos diz respeito 365 dias ao ano. Não podemos deixar que uma mentira, permitida em guia oficial eleitoral, tire o foco da nossa ótica política. Nem uma verdade é mais real que o nosso olhar, nossa compreensão dos fatos, dos benefícios coletivos, do trabalho bem feito. Engajamento é o antidoto para a mentira. Ricardo, uma das poucas lideranças políticas genuína, legítima, vinda das bases populares, virá outra vez, e sua presença no pleito não mais será embaçada pela mentira.
Em tempo: daqui a poucos dias teremos a maior decisão popular a ser tomada, a que vai ressignificar nossas vidas, para o bem e para o mau. Chega de perseguição e de mentiras. Chega de religiosidade tóxica, de fé no vazio, de embromações.

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