O paraibano Eithel Santiago, número dois de Augusto Aras na Procuradoria Geral da República, já antecipou que não vai dar em nada o inquérito contra o presidente. Segundo o site O Antagonista, Eithel está defendendo publicamente o engavetamento do inquérito sobre os abusos de Jair Bolsonaro na Polícia Federal.
À CNN, Santiago afirmou:
“Vi o vídeo e nele não aparece qualquer indício de interferência do presidente em alguma investigação que esteja em curso. Sobre o tema, o vídeo é um risco na água”.
Ele disse também que qualquer possibilidade de apreensão do telefone celular do presidente “deve ser repelida”.
Conclusão de O Antagonista:
“Jair Bolsonaro não corre o menor risco na cúpula da PGR.”
17 Comentários
Não poderia ser diferente.
Ele não pode sequer pensar em contrário. Tem que dizer “amém” ao presidente, caso contrário terá o mesmo destino dado a Mandetta, Teich, Bebbiano, Santos Cruz, Sérgio Moro…
Perai…perai…o Bebianno não teve o “mesmo” destino que os outros. Ele perdeu o cargo, e a vida. Só restou um celular para contar as intimidades, quando, e se, for encontrado.
Estão com saudades do Lula, hein? Tudo às mil maravilhas: o toma lá, dá cá; Mensalão; Petrolão; políticos nomeavam Ministros e dirigentes de estatais; Lei Rouanet frouxinha, frouxinha; vultosas verbas à imprensa, em especial a Rede Globo. A propósito, estamos há mais 17 meses sem nenhuma denúncia de corrupção. Há mais de 35 anos que não víamos coisa assim.
O que o ex-ministro da justiça denunciou foi interferencia na instituição.
Mas a possibilidade de ascensão mexe com a cabeça de muita gente, não se pode esquecer. E o Aras está na fila do STF. Logo, a vaga do cargo ocupado por ele não deixa de ser uma possibilidade tentadora.
Uma certeza e uma dúvida: certeza da sujeira e dúvida pra onde vai ser varrida, se pra debaixo do tapete ou do sofá?
Para onde vai ser varrida?
Difícil saber. Mas que o Celso de Melo armou uma arapuca para o Aras, armou sim
Basta ler a peça.
Matéria do O Globo fala sobre a opinião dos procuradores investigadores da PGR encafregados do caso, e difere totalmente das afirmações publicadas pelo O Antagonista.
Bolsonaro não só praticou o crime de Advogacia Administrativa, como forneceu a prova do dolo.
Diz também que o Aras afirmou que só se pronunciará ao término das investigações.
O 2° está querendo ser o 1° prematuramente?
Não nega a genética.
Qual é a novidade? Todos que ocupam cargos gordos são bolsonaristas
Tu esperava o quer, em Tião ???
KKKKKK, esse Eitel, tá doidinho pra fazer parte da equipe de Bolsonaro
Das duas uma:
1.Ou está se escalando para ser convidado a ser ministro
2.Ou foi escalado por alguém para defender bolsonaro.
O Bolsonaro adentrou a PGR sem ser convidado. O que ele foi fazer lá?
Alguém adivinha?
Vai ver que ele foi fazer aquele jogral infantil de troca de dente podre por um dente são. No caso: um D, por um V.
Se for tão bem sucedido quanto à visita surpresa no STF, com os CNPJs, para presionar pelo fim do isolamento social; é bom começarem a ver a fita da saida do Collor para se prepararem.
Mas como pai zeloso que é, deve estar mais preocupado com a apreensão do celular do filho. Sabe Deus o que pode ser encontrado ali.
Será que ele fará também uma visita surpresa ao diretor da Papuda? Acho que não. Ele já tinha dito tempos atrás que não visitaria filho lá, lembra?
Ilustre representante do grupo da várzea; sem votos.
ONDE ESTÁ A NOVIDADE ???
ERA ASSIM, ANTES:,”Escândalos abateram 7 ministros
Mares Guia, Dirceu, Palocci e Rondeau caíram em crises; Benedita, Adauto e Gushiken resistiram antes de tombar
Guilherme Scarance – O Estadao de S.Paulo
24 de novembro de 2007 | 00h00
Em situações similares à rápida queda de Walfrido Mares Guia, escândalos e crises anteriores do governo Lula já fulminaram três ministros e levaram à demissão de outros três – que até resistiram por um tempo, mas também acabaram caindo. Todos rechaçam as acusações.O caso mais notório é o de José Dirceu (PT-SP), que se demitiu da Casa Civil em 16 de junho de 2005, dois dias após o então deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ), autor da denúncia do mensalão, cobrar na TV a sua saída. Em tom de ameaça, Jefferson, esbravejando, sugeria que o caso poderia respingar no presidente Luiz Inácio Lula da Silva, caso Dirceu não se rendesse.Ex-presidente do PT, Dirceu havia sido o fiador das alianças que conduziram Lula ao Palácio do Planalto e era – antes de ser acusado de chefiar o mensalão – o mais poderoso nome da equipe presidencial, considerado quase “primeiro-ministro”. Afastado da Casa Civil, o petista reassumiu o mandato na Câmara, mas acabou sendo cassado, assim como o próprio Jefferson, graças ao desmembramento do escândalo dos pagamentos a parlamentares da base aliada para garantir votações favoráveis ao Planalto.Não foi apenas o homem forte da política que tombou. O então ministro da Fazenda, Antonio Palocci, elogiado até pela oposição por sua rigidez no comando da economia, entregou o posto em 27 de março do ano passado. Saiu três semanas após o Estado publicar um relato do caseiro Francenildo dos Santos Costa, o Nildo, sobre festas e partilha de dinheiro em uma mansão no Lago Sul de Brasília, com participação de Palocci e da república de Ribeirão. Nos dias seguintes, Nildo teve o sigilo bancário violado, operação que derrubou não só Palocci como o comando da Caixa.Outro abalo foi no Ministério de Minas e Energia. Três dias após ter sido apontado pela Polícia Federal como suspeito de ter recebido R$ 100 mil da Construtora Gautama – acusada de fraudes e desvios -, foi a vez de Silas Rondeau entregar o cargo, em 22 de maio deste ano.Na carta entregue a Lula, o apadrinhado do senador José Sarney (PMDB-PA) – aconselhado pelo próprio ex-presidente – justificou a demissão como a melhor saída para se defender das suspeitas levantadas pela Operação Navalha. Como a investigação sobre Rondeau não avançou, o PMDB cobra até hoje a sua recondução ao cargo.FRITURAOutros três ex-ministros – Anderson Adauto (Transportes), Luiz Gushiken (Secom) e Benedita da Silva (Assistência e Promoção Social) – foram alvo de denúncias e resistiram por um tempo, mas terminaram vencidos pelo desgaste político.Benedita foi demitida em 21 de janeiro de 2004. Magoada, ela criticou a falta de respaldo de Lula e do PT fluminense. O seu prestígio, no entanto, estava abalado desde setembro de 2003, quando se hospedou no Alvear – um dos mais luxuosos hotéis de Buenos Aires, com diária de US$ 400 -, à custa da União, para um café da manhã com evangélicos. A petista alegou ter aproveitado a viagem para um encontro oficial. Relatos de inoperância do ministério, porém, selaram a sua saída.Um mês depois, em 13 de março, veio a demissão de Adauto. Ele perdia apoio desde a denúncia de ligação com esquema de corrupção na Prefeitura de Iturama (MG). Negou tudo e saiu para se candidatar a prefeito.Gushiken entregou o posto em 13 de novembro de 2006, alvo de investigação no Tribunal de Contas da União (TCU) e isolado no Núcleo de Assuntos Estratégicos. Havia sido rebaixado da Secretaria de Comunicação do Governo em 2005, após o escândalo do mensalão e suspeitas suscitadas pela CPI dos Correios sobre irregularidades na propaganda oficial e interferência em fundos de pensão”.