Eleito hoje para presidir a Fundação João Mangabeira, o governador Ricardo Coutinho só tomará posse no cargo em janeiro.
A escolha de Ricardo teve ampla repercussão. O jornalista Walter Santos analisou assim os desafios que o novo presidente enfrentará nessa nova missão:
‘Os novos desafios de Ricardo Coutinho na Fundação do PSB diante da Era Bolsonaro
Fato novo e relevante na cena política nacional com a ascensão nesta segunda-feira, 15, do governador da Paraiba, Ricardo Coutinho, na presidência da Fundação João Mangabeira, em Brasília, cuja pauta central é construir as novas políticas do PSB diante do Governo Bolsonaro.
A presença de Ricardo no comando do Partido Socialista tem algumas simbologias, entre as quais a identidade e coerência de seu perfil com conduta ideológica de essência socialista.
De todos os líderes do PSB nos últimos 10 anos, o governador paraibano foi o único que manteve-se no campo Progressista desde antes do Impeachment de Dilma Rousseff e crítico duro ao Governo Temer.
Antes dele, até mesmo o líder Eduardo Campos resolveu discordar de Dilma e do PT passando a se aliar com Aécio Neves.
NOVA FASE
Em 2019 para frente, Ricardo chega ao comando estratégico do PSB com a posição clara de um dirigente que vai conviver com o Governo Bolsonaro disposto a desfazer muitas conquistas sociais – algo que vai exigir do novo presidente a habilidade para construir a resistência possível.
Este momento do governador também se traduz em reconhecimento pelo alto nível de sua gestão passando à condição de referência nacional.
Com ele o PSB tem lado e estará sempre no campo Progressista devendo circular o País com as bandeiras da resistência .’
Sem Comentários