Se dúvidas eu tinha, não as tenho mais: Ricardo Coutinho é o objeto de desejo de Julian Lemos, de Walber Virgulino, do Cabo Gilberto e daquele destrambelhado de Cruz das Armas que temporariamente faz morada na Câmara Municipal.
Sem mandato, sem caneta, sem prestígio e sem atrativo, Ricardo só vive na boca desse povo.
Sem contar com os faniquitos dos coleguinhas da imprensa, pinotando num pé só e dando saltinhos de choque elétrico toda vez que pronunciam o nome do ex-governador.
Os mais sábios haverão de apelar para Freud. Eu, que não sou sábio, me socorro dos ensinamentos de Vastreço.
O grande sábio da Serra da Borborema dizia que quando coisas assim aconteciam, coisas tipo não sei dormir sem pensar em você, se eu como me entalo com a sua imagem diante dos meus olhos, nem namorar posso porque corro o risco de pronunciar seu nome na hora errada, o psicanalista seria obrigado a concluir que no âmago da questão existiria uma coisa muito coisada.
Mas Astreço morreu e, com ele, se foi o desenlace da tese.
Por isso a nós, pessoas de média inteligência, seres humanos distanciados das grandes teses filosóficas e filhos de Deus paridos, criados e crescidos dentro da bolha da mediocridade, só resta o recurso de olhar para os que estão lá adiante mangando da gente e mandar a turma tomar chá de fruta pão com rabo de raposa.
Se alguém discordar, que tome chá de cotovelo doído .
5 Comentários
Tião, o clima pré eleitoral é assim mesmo.
“É uma coisa muito coisada” – é , conceitualmente, Freudiano.
Tudo se explica pelo “coisado”.
Ricardo é um camarada dá mais alta qualidade! Em duas oportunidades que tive de atendê-lo aqui em Solânea-PB, ele foi muito educado. Sou um simples balconista, mas ele foi muito gentil. Foi o melhor governador da história da Paraíba, não vou para Monteiro pq não tem condições, mas fico na torcida por todas as ações do grande líder Ricardo Vieira Coutinho.
Como político Ricardo é o melhor que essa Paraiba criou até então. Mesmo sem mandato estabelece sua posição política. E a serviço de todos nós. Agora vejam João Azevedo e a tropa da Assembleia. São uma piada.
Tião, eu vou dizer uma coisa a você: eu só não vou à Monteiro amanhã porque não tenho dinheiro. Professor ganha muito pouco e se tem família para sustentar aí é que não dá para ir mesmo. Mas, naturalmente você vai e na segunda feira terei oportunidade de saber como tudo ocorreu, através do seu blog.