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Embaixadora da Venezuela usada por Bolsonaro para tentar limpar a barra dele no caso do “pintou um clima” não é embaixadora

20 de outubro de 2022

Em meio à disputa pelo segundo turno das eleições, Jair Bolsonaro (PL) se viu envolvido em uma grave crise de imagem. Depois de ter associado um abrigo de adolescentes venezuelanas no DF à prostituição, recorreu às suas redes para, em vídeo, repudiar o uso eleitoral de sua fala anterior e dizer que as meninas citadas por ele em entrevistas não eram prostitutas, ao contrário do que havia dito. Duas pessoas estiveram com ele no vídeo: sua esposa, Michelle Bolsonaro, e María Teresa Belandria, a quem se refere como “embaixadora da Venezuela”. A convidada, porém, não é reconhecida em seu país como representante no Brasil.

Desde 2016, em protesto ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, o governo venezuelano retirou seu embaixador do Brasil, ao mesmo tempo que declarou o embaixador brasileiro Ruy Nogueira como persona non grata, status em que deixa de ser reconhecido como representante de um país. A situação se agravou até 2019, na gestão de Jair Bolsonaro, quando o Ministério das Relações Exteriores do Brasil fechou sua embaixada em Caracas e tirou o status diplomático dos funcionários da embaixada venezuelana em Brasília, que funciona sem um embaixador oficial.

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