Enquanto o ministro Queiroga se abre pra Cloroquina, querem punir um professor que defendeu o tratamento precoce contra a Covid

Sintam o drama: Um professor da rede estadual de ensino está respondendo a um Processo Administrativo Disciplinar por defender, na sala de aula, o tratamento precoce contra a Covid.

Consta da acusação que o professor teria dito aos alunos que o tratamento precoce é mais eficiente do que a vacina.

E o secretário de Educação declarou, solene, ao anunciar o processo contra o mestre, que não concorda que professores defendam, na sala de aula, pontos de vista sem base científica.

O nó górdio da questão:

Enquanto um professor corre o risco de perder o emprego por conta de um ponto de vista sem base científica, o ministro da saúde, Marcelo Queiroga, anuncia a criação de um protocolo para deixar os médicos à vontade para receitar cloroquina e ivermectina aos pacientes com Covid.

Se na esfera federal um ministro, para agradar a um presidente, libera geral o chamado tratamento precoce, como admitir tamanha reprimenda a um professor na esfera estadual?

Por isso ando dizendo que o Brasil tá de pá virada, botou o cu pra cima e deixou a bala entrar.

Mas, olhando bem, constato que o valente secretário ufanou-se de patriotismo antes dessa novidade de Queiroga.

Agora a coisa pode mudar de figura e ao professor, em vez de pena, lhe seja entregue um troféu.