Quando eu era estudante lá em Princesa, o professor José Gomes Sobrinho costumava usar o termo “mafuá” para definir aquilo que ele classificava como bagunça, esculhambação, feira e desmantelo.
-Isso é um mafuá, uma feira -, repetia Pai Zé para os seus pupilos.
Eu me lembrei do mafuá de Pai Zé quando li a nota da Unale – União Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais rebatendo o governador João Azevedo por ter chamado os deputados de oposição de malandros.
Explico o meu espanto:
O deputado Ricardo Barbosa é vice-presidente da Unale para a região Nordeste. E nessa condição, subscreveu a nota de censura ao governador.
Acontece que Barbosa também é líder do Governo na Assembléia Legislativa.
E como líder, apoia e defende o governador João Azevedo.
Daí a minha confusão e a lembrança do mafuá de Pai Zé.
Como pode uma mesma pessoa servir a dois senhores?
Ser lá e lô é cortar dos dois lados, feito gilete.
A pessoa ou é carne ou é peixe. Peixe e carne não é possível ser, mesmo sabendo que muito boi sabe nadar.
Só que, nos últimos tempos, o boi ficou difícil de ser comido em razão da super oferta de peixes no mercado. Principalmente os da espécie traíra.
1 Comentário
ESSE RICARDO BARBOSA SÓ DEUS SABE A QUE VEIO.