1BERTO DE ALMEIDA
Não é mentira, acreditem. Mas, sendo 1berto, por tabela, para não perder a rima, apenas isso, sou um sujeito aberto: votei no Cícero Lucena para prefeito, e muitos também votaram. Por isso mesmo, evidente e claro fica, ele foi eleito. Acho que fiz uma boa escolha. Entretanto, pela vez dele, acho que o prefeito não escolheu bem alguns de seus secretários e assessores. Mas vamos lá. Nem preciso consultar esse que explica tudo, o Google, o Freud dos tempos modernos, para saber: foi ele quem acabou com o triste Lixão do Roger.
Assim, sabedor do seu profícuo trabalho nessa área, bem que ele poderia, dando sequência a essa limpeza, um desejo de muitos, acabar de uma vez por todas com o LIXÃO que persiste em sujar nossa vista (e a prazo) e a paisagem das Ruas São Judas Tadeu – o encontro – e Leonel Pinto de Abreu, no Cristo ou Varjão, a dúvida persiste, pois até agora, passando todos os dias por lá, não sei onde passo.
Aquilo vai virar um lixão que nenhum tapete do mundo será capaz de esconder. O mais pior, como diria o falso matuto Luiz Vieira, parceiro que o comparte (risos) João do Vale, esse uma das minhas melhores referências na História da nossa melhor MPB, desconhecia, é que esse LIXÃO acontece num terreno particular! Deu pra entender? não deem. Poisé. O dono desse terreno, por muitos chamado de “ferro de engomar” em virtude do seu formato, morando vizinho ao mesmo (hilário, não?), nem aí está para o LIXÃO que nele mora.
Agora por favor não venham com a velha história de que o LIXÃO existe por deslize (nada de Fagner) do Zé Povinho que não tem educação. Sentiram? Senti. Uma rima. Apenas. Então qual seria a solução? Ora bolas, senhor prefeito, simples: determinar, mandar, exigir que o Mateus – não é o nome dele – dono dele cuide melhor do que é seu. Istoé, dele.
E o prejuízo que esse lixão vem dando à população que paga os seus impostos, declara-os ao Leão e nunca sabe o que é feito com a sua – dele, Prefeito, dele! – renda? Sou curioso e muito. Muitos sabem. O velho e sábio Einstein já dizia que o importante é não parar de questionar, e que a curiosidade tem sua própria razão de existir. Poisé. Toda vez que por ali passo, curioso como não sei o quê, mas agora vocês sabem, encomprido o olhar para aquele espaço e me dá um nojo da gota serena
Vamos e venhamos. Ou se alguns preferem basta apenas irem (epa!). Mas, sendo um homem indo e voltando e voltando e indo, isso sem quaisquer intenções masturbatórias, acho mesmo que uma providência urgente deve ser adotada. Uma ou duas ou três. Depende da vontade de cada um. Ora bolas! É muito confortável possuir uma propriedade privada – um crime para muitos – e deixar que o público dela cuide. E não falo aqui do “Poder público”, esse que contrariando a ordem natural das coisas dela está cuidado. Mas desse pobre público que paga para que essa propriedade privada – Puxe a descarga, Prefeito! – esteja limpa em cada 15 ou 30 dias.
Outro dia, a curiosidade saindo pelo bolso da camisa do peito, dei uma brecada no meu corcel vermelho de cascos de borracha e procurei saber porque nenhum morador dessa redondeza, “fugido e mal pago”, respirando aquele Lixão e pagando para que ele não ficasse do tamanho do Lixão que hoje é Brasília, nunca botou a boca no trombone com ou sem vara.
E sabem qual foi a resposta que um morador deu para esse MB? Fechem o nariz: “Não adianta, doutor, melhor ficar calado. Todo mundo sabe que eles fazem e desfazem e nunca nos escutam. A gente só presta mesmo no dia em que sai de casa desempregado, a barriga vazia, roncando e vai escolher quem vai administrar o curral”.
Se fiquei com pena? Nenhuma. Nem decepcionado. Triste eu fiquei. E muito triste.
Deus meu! Nunca vi um povo tão humilhado, tão conformado e tão Troféu Ovelha! Um belo povo achando que mudo e vendo tudo, tudo resolve. Ah, e como triste eu fiquei. Duvido que nessa sua mudez ele consiga levar esse lixão para debaixo do tapete de casa. Pausa. E aí, meu Prefeito, será que esse eleitor seu um dia vai conseguir olhar essa paisagem (LEONEL PINTO DE ABREU X SÃO JUDAS TADEU) devagar como aquele santo da história, sem o lixão embaciando as lentes de seus – meus, meus – olhos?
Em tempo 1 – Não poderia deixar de registrar a partida do bom colaborador da CAGEPA, José Rogério Duran, que não conheci, mas, segundo os muitos que o conheceram, merece o registro e o meu desejo de que descanse em paz. E assim eu faço, por saber ser esse dessa paz merecedor. Descanse em paz, bom Rogério.
Em tempo 2 – Taí, meu amigo, mesmo promessa não sendo dívida para este MB, com a permissão do bom Tião, o seu pedido está feito ao Prefeito Cícero Lucena.
3 Comentários
Meu caro Tião,
Antes de tudo, a pergunta: 1berto é pseudônimo? Sei não. Agora, quanto ao pedido dele, muito justo, excelente texto, como sempre, bem que ele poderia pedir também que desse um jeito nesse PONTO DE CEM RÉIS que virou banheiro público. Uma vergonha, Tião. Sem esquecer esses prédios imundos que poderiam ser transformados em Casas de cultura ou assemelhados. Esse 1berto, pseudônimo ou não, escreve é muito bem. Pede a ele, Tião. Abraços solidários. Parabéns,1berto.
Não é só aí nesse entroncamento no Cristo/Varjão. Nota-se que a preocupação do edil -agora- é alargar a praia.
Estais reclamando de que? Ricardo tirou João Pessoa de status de uma fazenda ,e em troca os traíras embarca num lawfere para ressuscitar cadáveres políticos, ainda é pouco eu quero mais desmandos reacionários não deviam reclamarem de nada porque o progresso lhes fazem mau.