1BERTO DE ALMEIDA
# – vi daqui do frio meu quarto o Botafogo da estrela vermelha perder para o Fortaleza do chato Rogerio Ceni pela segunda vez em poucos dias. Não me perguntem o porquê de este MB achar o ex-goleiro são paulino um chato. Não seria preciso dizer aqui nem em alhures. Um porre. O tipo do sujeito que fala como se todos tivessem que esquecer o barulho de dentro e de fora apenas para lhe ouvir. Essa foi sem dúvidas mais uma partida de uma derrota anunciada. Se o Fortaleza jogar dez vezes com esse timinho da estrela vermelha, dez vezes ele ganha.
# – daqui do meu quarto frio escuto as mais diversas acusações sobre o filho do Bozo e sinto que tudo vai acabar em banho maria ou apenas maria dando um banho de língua nas manchetes dos jornais. Nem digo que sim nem que não. Mas, se o filho do Bozo é chefe de quadrilha, desde que essa seja junina, como estão querendo fazer parecer, não vejo nada demais. Só não quero é que ele se apresente com a sua quadrilha no São João de Campina Grande levando-a como se fosse uma escola de samba do primeiro grupo Rio de Janeiro.
# – não existe uma multa de trânsito mais sacana do que aquela em que o amarelinho escreve no seu talão de cheque, ou melhor, de multa, que o sujeito foi multado por estar usando o celular enquanto conduzia o seu cavalo de aço. Nada mais subjetivo. E botem subjetivo nisso.
# – Conduzindo ou não, poucos sabem, pois, mesmo parado, carro ligado no meio da rua ou na ponta, o pobre também poderá ser penalizado. O argumento? Não importa. Está em trânsito e fim de papo. Quando soube isso de um amarelinho amigo meu, um bom amarelinho, ótimo, achei a sacanagem maior ainda.
# – estou terminando a leitura do romance Olympia do saudoso e muito bom Fausto wolff. A história é arretada: o mundo foi criado com o coco de Deus. É assim que começa o seu muito bom romance.
# – Fausto foi um exemplo de independência como jornalista e escritor. Sabia melhor que do que este MB que a independência em nosso jornalismo é como vergonha na cara lisa daquele Mala (o Geddel) que ainda não pagou pelo roubo e sacanagens cometidas; não existe. E, por favor, não me venham com mimimi nem para cima de mim.
# – estão cortando os galhos das árvores que enfeitam a nossa lagoa. Assim é poda!
# – tento, invento, faço uma coisa diferente, mas não consigo esquecer aquele letreiro feio e sem graça que enfeia a vista da nossa bela praia de Tambaú. Jampa. Nunca via coisa mais feia! Nem sampa nem outra placa qualquer em qualquer praia em que se deseje mostrar o amor de seu povo com essa declaração amorosa e, como é o nosso caso, provinciana.
# – Talvez fossemos mais conhecidos e respeitados se resolvessem, no lugar desse feio “eu amo Jampa, mostrando que a nossa Parahyba é mais famosa do que os próprios parahybanos imaginam, ali escrevesse “I love Jampa”. Muitos até não poderiam saber o que ali estava escrito. Poucos, na verdade. Mas pelo menos tínhamos uma justificava mais plausível para uma boa gargalhada.
Em tempo; entrando daqui a pouco para dar mais brilho e vida ao coração. Tudo deu certo. Confiança em Deus e certeza de estar com ele. Bem acompanhado. Putabraço.
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