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Estava difícil pro IBOPE segurar uma pesquisa tão facciosa. Castelo de cartas marcadas começaram a desmoronar. Vitória ainda no 1º turno é possível.

20 de setembro de 2018

Por: Aldo Ribeiro

As eleições deste ano está quebrando alguns paradigmas. As eternas propagandas eleitorais, que outrora tinham um peso fundamental nos resultados do processo eleitoral, foram subjugadas à um papel secundário. As redes sociais, apesar de ter virado uma terra de ninguém, onde notícias falsas são covardemente propagadas, transformou-se num grande palanque eletrônico, com cabos eleitorais insanos e ávidos por expor seu candidato de qualquer forma.

Num 2º plano, mas ainda importante, vem as pesquisas. Quando feita de maneira isenta, serve de importante instrumento pra fotografar o momento e mapear os extratos de perfis de eleitores. Uma pena que aqui na terrinha esse instrumento não seja referência pra suas análises. Servem para confundir, pra dissuadir e pra favorecer determinado grupo.

Escrevi aqui neste espaço, há alguns dias atrás, as intenções de dois grandes grupos de comunicação do estado. Mas o grande problema dessas pesquisas estava nas ruas. A conta não batia com o movimento das ruas, as impressões do cidadão da base da pirâmide.

Dito isso, temos as últimas divulgações dos mesmos institutos e dos mesmos grupos de comunicação. E do numa arrancada espetacular, João Azevedo vai às cabeças. Na verdade, o candidato do PSB já estava liderando na pesquisa anterior.

Penso eu, cá com meus botões, que a estratégia era esticar o máximo possível a impressão de que a coisa estava feia pros lados do governo, pra alçar o senador de fato como virtual líder nas ruas. Mas não aconteceu. Seja sincero caro leitor, você é capaz de nominar de bate pronto, 10 eleitores conhecidos seus, que votam em José Maranhão?

O mesmo Maranhão cujo governo deu de ombros pra os policiais em greve de fome na frente do Palácio da Redenção. O mesmo Maranhão que prometeu ao vivo num debate em 2014, que abriria mão da sua pensão vitalícia de governador. O mesmo Maranhão em que alas do Hospital de Trauma, eram conhecidas como “Haiti”.

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