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Estela chama Governo de omisso no caso do óleo

22 de outubro de 2019

A deputada estadual Estela Bezerra (PSB) criticou, nesta terça-feira durante pronunciamento na tribuna da Assembleia Legislativa da Paraíba, a omissão e descaso do Governo Federal em relação ao derramamento de óleo no Nordeste. Ainda durante o discurso, a parlamentar informou que a Frente Parlamentar Ambientalista vai realizar na quinta-feira (24), uma reunião para discutir os impactos do crime ambiental no litoral paraibano.

De acordo com Estela, que é presidente da Frente, a Assembleia Legislativa da Paraíba não pode se omitir diante de uma situação tão grave. “Já foram retiradas 900 toneladas de resíduos de óleo, mais de 210 praias foram contaminadas, temos 2 mil km de costa com material tóxico e cancerígeno e o governo federal não tem um diagnóstico preciso do que está acontecendo”, lamentou a parlamentar.

“Essa Casa precisa se posicionar. O prejuízo desse crime ambiental vai além da economia, pois essa poluição gera uma cadeia de contaminação contínua”, afirmou.

A reunião da Frente Ambientalista acontece a partir das 10h, na sala Judivan Cabral. Estão sendo esperados representantes de ONG’s, Ministério Público Estadual e Federal, Defesa Civil, secretarias de meio ambiente municipais e estadual, entre outros órgão que atuam diretamente na questão ambiental no Estado.

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1 Comentário

  • Reply Lumière 22 de outubro de 2019 at 17:27

    VOIU REPETIR O TÍTULO DA MATÉRIA PARA OS “INTERESSADIS” MEMORIZAREM:

    MARINHA DIZ QUE NÃO HÁ INDÍCIOS DE ENVOLVIMENTO DA VENEZUELA COM VAZAMENTO E INVESTIGA 30 NAVIOS

    MARINHA DIZ QUE NÃO HÁ INDÍCIOS DE ENVOLVIMENTO DA VENEZUELA COM VAZAMENTO E INVESTIGA 30 NAVIOS

    Da Agência Brasil:

    O comandante da Marinha, Ilques Barbosa, disse hoje (22) que o governo está concentrando as investigações sobre as causas da mancha de óleo nas praias do Nordeste em 30 navios de dez países diferentes. Mas, para ele, a maior probabilidade é que o vazamento partiu de um navio irregular, chamado de dark ship. “Nós saímos de mil navios, para 30 navios”, disse, após reunião com o presidente em exercício, Hamilton Mourão, no Palácio do Planalto.

    O almirante explicou, entretanto, que as pesquisas se regeneram com novos dados a todo momento e que nenhuma possibilidade foi descartada, mas que os esforços estão concentrados nessa linha de investigação. “O mais provável é de um dark ship ou um navio que teve um incidente e, infelizmente, não progrediu a informação como deveria”, disse, explicando que, por convenção internacional, todo incidente de navegação deve ser informado pelo comandante responsável.

    De acordo com Barbosa, empresas e instituições estrangeiras e 11 autoridades marítimas estão apoiando o Brasil nas investigações. “É um tema que envolve agressão à nossa pátria e como é da nossa tradição, nós vamos encontrar”, disse. “Não posso assegurar se é breve ou longa [o tempo de investigação, mas vamos continuar até onde necessário”, ressaltou.

    Um dark ship é um navio que tem seus dados informados às autoridades, mas, em função de qualquer restrição, de embargo que acontece, ele tem uma carga que não pode ser comercializada. Então, segundo o comandante, ele busca vias de comunicação marítimas que não são tão frequentadas, procura se evadir das marinhas de guerra e não alimenta seus sistemas de identificação. “Ele procura as sombras. E essa navegação às sombras produz essa dificuldade de detecção”, explicou.

    A quantidade de óleo que já chegou à costa brasileira é muito menor, de acordo com Ilques, do que a capacidade dos navios investigados, em torno de 300 mil toneladas. Até esta segunda-feira (21), foram recolhidas 900 toneladas de resíduos de óleo cru nas praias do Nordeste.

    Para Ilques Barbosa, também é muito pouco provável que o vazamento tenha acontecido em uma transferência de óleo em alto mar. “A transferência é uma atividade marinheira de extremo risco. Isso, fazer em mar aberto, onde o mar pode estar em situação adversa, ou pode ficar em situação adversa ao longo do trabalho, não é uma atividade que os armadores, proprietários de navios, recomendariam. Não seria uma atitude de comandante responsável, muito menos dos armadores”, explicou.

    O almirante reforçou que o petróleo encontrado nas praias no Nordeste não tem origem nas bacias brasileiras e que não houve incidente nas plataformas, terminais ou navios da Petrobras. “O que se sabe pelos cientistas, é que o petróleo é de origem venezuelana. Não quer dizer, que houve em algum momento, e não houve isso, envolvimento de qualquer setor responsável, tanto privado quanto público, da Venezuela nesse assunto”, disse.

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