Ouvia, como religiosamente faço, o Arapuan Verdade ao meio dia de hoje. E foi ouvindo o Arapuan Verdade que escutei Clilson Júnior divulgar uma meia verdade. Sim senhor, uma meia verdade. Segundo Clilson, um delator da Odebrecht dedurou Ricardo Coutinho e Cássio Cunha Lima, acusando os dois de receberem dinheiro da empresa em troca de, caso fossem eleitos, venderem a Cagepa.
Melhor dizendo: Segundo Clilson, o delator teria dito que procurou um e procurou o outro nas eleições de 2014, quando se enfrentaram, propondo a cada um a ajuda em troca da venda da empresa. E no mesmo tom Clilson insinua que tanto Cássio quanto Ricardo teriam se beneficiado dessa negociata.
Na hora esperei que Luis Torres, secretário de Ricardo à época e conhecedor da história, esclarecesse a verdade. Mas Torres, em vez de fazer isso, delirou sobre uma impossível união de Ricardo com Bolsonaro. Torres não é mais o mesmo e atribuo isso a sua nova fase de beato franciscano.
Mas isso não vem ao caso.
O que interessa é esclarecer esse assunto.
E fui atrás sabem de quem? De Walter Santos, o insuspeito.
Em matéria em 13 de abril de 2017, Walter publica a seguinte manchete:
DELATOR RELATA DOAÇÃO A CÁSSIO EM CAIXA 2 E REVELA RECUSA DE RC
E a matéria é esta que o amigo leitor vai apreciar a partir dos dois pontos:
1 Comentário
Dando espaço para delator? Afinal, devemos ou não considerar o que os delatores falam?