Um policial militar foi abordado nas proximidades do gabinete do secretário de segurança da Paraíba, Jean Nunes, e o caso virou um episódio de “espionagem”. De acordo com o gabinete do secretário, o PM estava em atitude suspeita, recolhendo informações sobre o local. Ele foi abordando por estar armado e após esclarecimentos foi liberado.
O policial militar chegou a dizer que estaria numa “missão”, mas não relatou mais detalhes.
Segundo o Tenente-Coronel Tibério Pereira, chefe da Coordenadoria de Inteligência da PM, o policial militar abordado nas proximidades do gabinete, não estaria em missão nenhuma: “No mesmo momento em ocorreu o fato , o secretário executivo ligou para mim informando do ocorrido. Entrei em contato com o policial e determinei que ele fosse até o comando geral, onde foi ouvido por termo por dois oficiais da inteligência. Ele não é agente de campo e trabalha interno”. O policial estava fora da secretaria e tem livre acesso às instalações. Para tentar esclarecer o caso, na sexta foi aberta uma sindicância para apurar o ocorrido.
Ainda sobre os agentes de inteligência, o Tenente-Coronel explica que a P2 foi extinta em 2013: “Sendo criado a coordenadoria de inteligência, em que seguimos a doutrina nacional de inteligência, com capacitações e regimentos de controle”. Os agentes da inteligência da Polícia Militar também trabalham dentro da inteligência da Secretaria de Segurança e classificou a suposta espionagem como “fantasiosa”.
O responsável pela inteligência disse que o inimigo está nas ruas: “Nosso inimigo está nas ruas e a inteligência da PMPB monitora diuturnamente fatos delituosos de maneira técnica e legal para proteger a sociedade Paraibana”. Ele ainda pontuou o trabalho exitoso prestado pela PM e diz que o mal entendido pode ter sido provocado por quem quer atingir o trabalho feito: “Acredito que pela excelente trabalho que estamos realizando,auxiliando diretamente no programa Paraíba Unida Pela Paz , querem atingir um setor que hoje é reconhecido a nível nacional. Tivemos um seminário de inteligência no ultimo mês na PB, onde compareceram profissionais de todo país e de diversas instituições ( PF, PC, ABIN, PFR, Gaeco …) . Isso é respeito aos nossos serviços. Só na última semana fechamos dois laboratórios de cocaína e detectamos e evitamos fraudes no concurso da FUNDAC”.
O Coronel Euller reiterou o total interesse em apurar e esclarecer os fatos e determinou o afastamento imediato do agente, que não estava de serviço no dia do ocorrido
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