Gato Magro fez cara de santo e, quando o amigo gato adoecido desviou a atenção, deu o bote e lhe tomou a gata.
Guloso, montou vivenda para a gata tomada, pois na vivenda matriz já tinha a gata velha ocupando o espaço.
O outro gato, todo sarrabuiado, com o pelo caindo e os quartos fracos, ficou a se lamentar na solidão, enquanto a gata fujona ronronava para o seu novo inquilino, achando que desta vez lavara a égua.
Mas o gato escaldado prometeu um dia revelar toda a tramóia. Está em tratamento intensivo, bebendo água de eucalipto com sangue de rato catita e, tão logo volte a miar, vai botar a boca no trombone.
E quando o fizer, saia de perto porque o pipoco vai ser maior do que o estampido disparado pelo jegue de Creó .
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