O vice-líder da oposição, deputado federal Gervásio Maia (PSB-PB), foi indicado para integrar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que vai investigar a origem das manchas de óleo que se espalharam por praias, rios, ilhas e mangues de 643 pontos do Nordeste e do Espirito Santo. Até hoje, não se sabe a origem nem os responsáveis pelos vazamentos.
O ato de criação da CPI foi assinado pelo presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), atendendo requerimento do deputado João Campos (PSB-PE).
Desde setembro, Gervásio vem realizado ações em busca de soluções para minimizar os danos do crime ambiental, que teve início em agosto, na Paraíba. O parlamentar propôs audiência pública para debater o tema na Câmara Federal e, protocolou, ao lado de João Campos, requerimento no Ministério da Agricultura e Anvisa solicitando que os órgãos façam uma avaliação dos frutos do mar do Nordeste. “A CPI é urgente e necessária. O óleo é altamente tóxico e cancerígeno. Animais e corais estão morrendo, a fauna marinha definhando. Nem as autoridades conseguiram dimensionar as consequências desta tragédia. Estamos falando da saúde de milhões de pessoas, da segurança dos pescadores, que sobrevivem da pesca. Enquanto o presidente vai polemizar nas redes sociais, nosso meio ambiente agoniza”, lamentou Gervásio.
*Composição*
De acordo com o ato publicado, a CPI será composta de 34 membros titulares e igual número de suplentes. O colegiado também vai “avaliar as medidas que estão sendo tomadas pelos órgãos competentes, apurar responsabilidades pelo vazamento e propor ações que mitiguem ou cessem os atuais danos e a ocorrência de novos acidentes”, aponta o documento.
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