A propósito da matéria sobre o corte do meu nome nas citações de Chico Pinto, em A União, a editora do jornal, jornalista Gisa Veiga, fez as seguintes considerações:
“Tião, vou responder sem formalidades, porque a gente se conhece há muito tempo.
Não “viaje na maionese”, meu caro. Entendo que tenha ficado triste, mas você sabe que essas entrevistas geralmente são longas, porque são feitas para o Projeto Memórias em vídeo, sem limite de tempo. Daí porque praticamente todas elas são cortadas quando levadas para o jornal impresso. Não há espaço para transcrevê-las na íntegra.
Não há motivo para xingar o jornal – e eu, particularmente, como editora geral, me sinto atingida. Muito menos para supor que “alguém, para agradar a não sei quem”, cortou seu nome com esse propósito. Desnecessário esse comentário. A editora que ficou responsável pelo material jamais faria isso. É uma profissional respeitável.
Quanto ao seu comentário ” Não sabia no que A União havia se transformado”, foi chocante. Certamente você não tem acompanhado diariamente o jornal. Apesar do selo “oficial”, é um jornal que tem aberto espaço para todas as vozes.
Não seja injusto com o jornal.
Além do mais, você não foi “proscrito”, tanto que sua entrevista será a próxima a sair. Mas também sairá com cortes. Só dispomos de duas páginas para esse projeto. Quem quiser ver as entrevistas na íntegra, pode acessar os vídeos. Porque, ao contrário do que você falou, aqui na EPC sopram ares democráticos.
Um abraço.
Gisa Veiga”.
2 Comentários
TORNA O “DIZIDO” SEM EFEITO, NÉ TIÃO?
Vou aguardar o domingo