O Governo da Paraíba retirou, hoje de madrugada, dez leitos hospitalares e equipamentos do Hospital Geral de Taperoá (HGT), no Cariri. A denúncia foi feita pelo padre Fabrício, por meio das redes sociais.
“Estamos indignados. Em plena madrugada, o Governo do Estado e a Secretaria de Saúde do Estado, chegaram aqui de forma muito ostensiva, muito constrangedora, e pegaram equipamentos do Hospital Geral de Taperoá. Eles desrespeitaram o que haviam acordado com a gente. Agiram com desonestidade, com imposição, de forma arbitrária”, lamentou o sacerdote.
Ainda de acordo com o padre, um forte aparato policial esteve na cidade para acompanhar o deslocamento. “Ficamos temerosos em chamar a população, eram muitos policiais fortemente armados”, afirmou.
Também pelas redes sociais, o deputado federal Gervásio Maia (PSB/PB), lamentou a atitude do governo. O parlamentar falou da necessidade de um plano de enfrentamenfo ao COVID19 de forma descentralizada, com assistência em todas as regiões.
“Desde o início da pandemia do coronavírus, sugerimos a criação um planejamento para descentralizar atendimentos em todas regiões. O Hospital de Taperoá poderia ser o polo do Cariri e ainda dar suporte para cidades do Sertão. Em meio a uma grave pandemia como ficará a região, que já tem casos confirmados de COVID19, sem a assistência da unidade hospitalar? “, questionou Gervásio Maia.
Hoje, de acordo com a secretaria estadual de Saúde, uma mulher de 86 anos morreu de Covid-19 durante transferência para uma unidade hospitalar em João Pessoa. A paciente morava em Junco do Seridó, cidade que fica a 40 quilometros do hospital que teve os equipamentos retirados na madrugada de hoje pelo Governo do Estado.
A região do Cariri conta com um caso confirmado de COVID19 e outros cinco casos suspeitos.
O Hospital Geral de Taperoá atende pacientes do município, além de mais 14 municípios da região do Cariri e do Sertão da Paraíba.
5 Comentários
A mulher com o vírus, não foi prá Taperoá, foi prá João pessoa.Ta precisando lá em João pessoa as camas
CONSERTANDO OS FUNDILHOS COM REMENDO VELHO E ATO GOVERNAMENTAL VELHACO: Não vislumbro qualquer explicação lógica para uma molecagem administrativa sorrateira e sovina, de forma furtiva e demais atos e fuleiragens do iter criminis. Isto é uma grande falta de planejamento estratégico e miserável demonstração simbólica da alta mediocridade de nossos governantes. Se não for caso de peculato, de abuso de poder e de autoridade é muito provável. No popular é o que os ambulantes conhecem como os homi do RAPA. Mas miséria é miséria em qualquer canto. Seja em Taperoá ou no Redenção. Jogo de cena pilantra de cartas marcadas. Democrático mesmo, somente o novo coronavirus. Pega um, pega geral.
VOU ESTIMAR O CUSTO MÉDIO DESTA FALTA DO QUE FAZER: Se o Estado da Paraíba e até o município de Taperoá, no meio da calamidade desta pandemia, não terem entre R$ 50 mil é R$ 125 mil, conforme o modelo, para comprar estas camas hospitalares. Então presumo que tem muito balacubaco do catirifofo na Tonga da mironga do cabuletê. PQP! É demais Senhor!
Sr José Matcelo que dizer que sò existe Covid 19 em João pessoa? Larga de ser egoísta, tá defendendo essa barbaria que o judas fez porque?deixa de ser desumano o povo do interior também é gente,o Sr deve ser assessor do Governador para defender uma ruindade dessa.
Esse Governador foi em Água Branca e retirou também os leitos;o padre de lá ficou uma onça.
Pior que aínda tem gente que defende esse Governador,ele foi eleito por toda Paraíba e não só por João pessoa,na verdade Ricardo Coutinho o elegeu.
Governador aqui tem muito médicos e hospitais, aí o Sr que só cuidar da capital e o sertão o povo se dane, deve está tendo aula com o Bozó.
Cobre o santo pra descobrir outro, Ricardo Coutinho faz falta era um gestor que não temia ninguém e não recebia ordens esse traidor é fraco e desumano.
O padre está certo. Não é só em João Pessoa que existem pessoas contaminadas. Que adianta resolver um problema e criar outro? Absurdo.