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Há 12 anos sem Marinês Campina Grande pede pela voz do seu mais aguerrido defensor um memorial para a Rainha do Xaxado

13 de junho de 2019

Marcos Maivado Marinho 

O museólogo, memorialista e historiador Walter Tavares, certamente hoje em Campina Grande a voz mais contundente em defesa do patrimônio público, dos animais e – em especial – da arquitetura art-déco que aos poucos vai sendo extinta criminosamente da cidade, cobrou hoje pelas redes sociais a construção de um memorial para perpetuar a carreira artística de uma das mais brilhantes cantoras nordestinas, a “Rainha do Xaxado” Marinês, que morreu há 12 anos.

A postagem de Walter é ilustrada com duas fotos históricas: a primeira tirada no Rio de Janeiro, no início dos anos 1970, mostra o famoso radialista e produtor musical Adelzon Alves preparando o microfone para Marinês dar mais um show com a sua consagradíssima performance do triângulo, que levantava plateias.

A segunda foto, também no Rio de Janeiro, foi tirada nos anos 70 na residência de Marinês quando ela recebe a visita de Gilberto Gil.

“A intérprete de AQUARELA NORDESTINA e tantas outras pérolas musicais merece um Memorial em Campina Grande, perpetuando a sua carreira artística. Seus trajes de shows, chapéu de couro, instrumentos musicais, objetos de uso pessoal, discos e fotografias, seriam um importante atrativo cultural e turístico para a cidade”, argumenta Walter Tavares em defesa da construção do equipamento.

Walter Tavares aproveita para recomendar “aos da novíssima geração que quiserem conhecer a trajetória desta artista espetacular”, ler o livro MARINÊS CANTA A PARAÍBA, escrito por Noaldo Ribeiro, que segundo ele é “uma leitura original e inteligente do escritor que fez não uma biografia mas um livro de apresentação da artista, em 2005”.

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