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Herança de R$ 70 milhões pode ter motivado genro a planejar assassinato de empresário Arnóbio Teimoso

7 de junho de 2018


A Polícia Civil prendeu nesta quinta-feira (07) Antônio Cícero, conhecido como Toni, genro do empresário Arnóbio Ferreira Nunes, assassinado no dia 24 de novembro de 2017, em João Pessoa. Antônio Cícero é apontado como o mentor intelectual do crime. O crime teria custado cerca de R$ 120 mil, segundo informações da polícia. Além do genro do empresário, outras seis pessoas foram presas por envolvimento no assassinato.

O acusado de executar o empresário Arnóbio Ferreira Nunes foi identificado como Josivaldo Pereira da Silva. Ele havia sido preso este ano e a partir disso, as investigações puderam receber mais elementos dobre o crime.

A polícia descobriu que as negociações para execução do crime foram feitas com Carlos Rogério. Ele é que teria contratado Josivaldo para executar o empresário.

O negócio teria sido fechado pelo valor de R$ 120 mil. Segundo o delegado Aldrivilli Grisi, o dinheiro teria sido repartido em R$ 50 mil para Rogério e R$ 70 mil para Josivaldo.

De olho na Herança?

Uma herança estimada em R$ 70 milhões. Esse, de acordo com o delegado Aldrovilli Grisi, pode ser o motivo do crime encomendado por Antônio Cícero, genro do empresário assassinado Arnóbio Ferreira.

“Não temos provas cabais nesse sentido, mas tudo aponta que se trata de motivações financeiras. Está em jogo aí um patrimônio estimado em média de R$ 70 milhões”, disse o delegado.

Segundo ele, o inventário está correndo em segredo de Justiça. Ainda segundo o delegado, o empresário Antônio Cícero era a pessoa que controlava a família, estava a frente de todos os atos e não queria perder o controle dessa situação.

“Também temos provas de que ele (Antônio Cícero) tinha um dívida muito extensa com a vítima”, informou Aldrovilli durante coletiva sobre o desfecho e conclusão do crime.

“Desde o início das investigações nós sabíamos que existia, dentro do vínculo de relacionamento interpessoal da vítima, o senhor Arnóbio, alguém repassando informações privilegiadas para os executores”, declarou o delegado.

O empresário Arnóbio Ferreira Nunes, conhecido como Arnóbio Teimoso, foi morto a tiros no estacionamento do grupo imobiliário ao qual era sócio-proprietpario, a Conserpa Enger, em Manaíra. Ele tinha 77 anos. A suspeita inicial era de um assalto.

O homem apontado pela Polícia Civil como o executor do assassinato do empresário foi preso no dia 18 de abril. A polícia chegou até ele após analisar imagens da câmara do circuito de segurança, que gravou o crime. Denúncias anônimas também ajudaram a polícia a desvendar o crime.

Imagens gravadas no dia do crime mostram o empresário chegando à construtora com o motorista, quando o atirador chega de moto e dispara contra o empresário que estava saindo do carro. Depois ele pega um pacote no banco do carro e foge.

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