GILBERTO CARNEIRO
O ano era 2005. Na companhia de um amigo fomos ao carnaval de Olinda. Quando passávamos por Paulista fomos parados por um policial de trânsito que, entre tantos veículos na rodovia, sorteou o nosso para a abordagem.
A atitude do policial era por demais suspeita. Não integrava uma blitzen, estava ali ao que parece disposto a acabar com nosso carnaval. Solicitou os documentos; vistoriou nossas bagagens, verificou o estado dos pneus, e por último, não encontrando nenhuma irregularidade, cismou que o extintor estaria vencido
Não sei ao certo o que esperava como reação da nossa parte, mas o fato é que após nos aplicar uma multa fomos liberados.
Chateados com a inconveniência do policial, logo ao chegar no pé da ladeira de Olinda, nos deparamos com um rapaz com as mãos para trás indagando se queríamos uma “lapada de cana” e ordenando que baixássemos a cabeça.
Sem entender sua atitude, mas vendo na suposta gentileza do folião uma oportunidade de estimular os hormônios da felicidade seguimos suas orientações salivando pela degustação da “lapada de cana”.
E tal foi a surpresa com a porrada que recebemos nas nossas cabeças que nos fez ver estrlhinas!. Ao olharmos para cima flagramos o sujeito com uma cana caiana nas mãos de quase 1 metro.
Até hoje corremos pelas ladeiras de Olinda atrás do sujeito, prontos para tirarmos seu escalpo, enquanto ele grita: – “é brincadeira. “cadê o espírito carnavalesco de vocês?”.
Sem Comentários