Com várias tatuagens em homenagem à Suzane von Richthofen, um homem se intitula fã nº 1 da criminosa, que ficou conhecida por ser mandante do assassinato dos pais, Manfred e Marísia. Em entrevista ao jornalista Ullisses Campbell, Bruno Watermann, de 38 anos, afirma que é apaixonado por ela desde a primeira vez que ela apareceu na TV, e que foi “amor à primeira vista”.
O morador de Carlópolis, no Paraná, chegou até a batizar os dois filhos de Suzane e Daniel, nome do ex-namorado dela, também condenado pelo homicídio. “A loucura dela é idêntica à minha”, diz, negando que seja no sentido de assassinar os próprios pais. “Minha admiração por ela não passa por aí”, declara ao revelar que perdeu o contato com os pais, que se afastaram quando souberam que ele era fã de Suzane.
Watermann tem o nome dela tatuado, a data de seu nascimento, a data em que o crime foi cometido, além do signo dela. Mas afirma que a maior loucura que irá fazer pela ex-detenta é visitá-la em Angatuba, no interior de São Paulo, e entregar um buquê de flores. “Sonho com isso todos os dias”, revela.
O pintor ainda afirma que, se Suzane o chamasse para matar os pais dela a pauladas, aceitaria, mas com uma condição: “Se ela me amasse como eu a amo, aceitaria sim. Por isso eu entendo o que o Daniel fez. […] Suzane, eu te amo!”.
Relembre o caso
Na noite de 31 de outubro de 2002, Marísia e Manfred foram mortos na cama em que dormiam pelo namorado da filha, Daniel Cravinhos, e pelo irmão dele, Cristian Cravinhos. Suzane, a três dias de completar 19 anos, arquitetou o crime e abriu a porta da casa para a entrada dos assassinos dos seus pais.
Os três forjaram um cenário de latrocínio, mas uma investigação minuciosa e rápida da polícia fez com que, em dez dias, os envolvidos terminassem confessando o duplo homicídio.
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