Marcos Maivado Marinho
Seu jeito alegre de viver, fazer amigos, cuidar da aparência e manter-se sempre vaidoso e feliz imaginando que a vida o imunizara de todos os males era engano. Zé Gotinha (José Antonio Costa), homem-símbolo de vacina, morreu ontem às 11 da noite no Hospital de Clínicas após ter uma queda brusca nos níveis vitais, atribuída à reação da primeira dose da vacina contra COVID-19 que tomou sábado passado.
De acordo com a equipe médica do hospital das Clínicas, Zé Gotinha sofreu três paradas cardíacas, foi reanimado em duas, mas na terceira não resistiu e veio a óbito. Os médicos também informaram a possibilidade de embolia, devido ao relato de dores na perna.
– Ele teve uma “evolução fulminante” da COVID-19, atestou o secretário estadual da Saúde, o médico e também amigo pessoal do falecido, Geraldo Medeiros.
TEMPOS DIFÍCEIS
– “Mais um grande amigo que perdemos em poucos meses. São tempos difíceis que somente a misericórdia divina pode nos consolar. Nosso querido Zé Gotinha vai deixar um imenso vazio em nossa convivência. Vá com Deus meu amigo, que nosso Senhor o receba na Glória eterna”, destacou o presidente da AL, Adriano Galdino.
O irmão de Gotinha, jornalista e servidor do Fisco estadual, com o qual era intrigado há anos por querelas políticas, Assis Costa, morreu exatamente três meses atrás e no mesmo dia 15 em que hoje ele se despede do mundo.
Gotinha tinha comorbidades, uma delas diabetes, mas seu cuidado com a Saúde e o bem estar era uma das suas referencias de vida. Era um homem que “se cuidava”, como se diz popularmente.
Bastante conhecido em toda a cidade, principalmente por sua participação em campanhas eleitorais, amigo pessoal do deputado Adriano Galdino, Zé Gotinha atualmente desempenhava funções de assessor parlamentar da presidência da Assembleia Legislativa e era crítico voraz do Grupo Cunha Lima, do qual se afastou uma década atrás.
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