MARCOS MAIVADO MARINHO
O jatinho que levou o senador José Maranhão ontem a São Paulo decolou do aeroporto Castro Pinto, em Bayeux-Santa Rita, por volta das oito e meia da noite e pouco mais de três horas depois ele já estava alojado em uma UTI do Hospital Nova Star, na zona Sul da efervescente capital paulista.
Ele viajou na companhia da enteada Alice, que é médica, e a opção pelo novo hospital, em detrimento do Sírio Libanês, que tinha sido anunciado por familiares, certamente se deu por conta da excelência dos serviços da casa, que inclusive já recebeu ano passado o Presidente Jair Bolsonaro, que lá se submeteu a uma cirurgia para corrigir hérnias.
Viajar para se tratar em São Paulo foi uma decisão pessoal do paciente, segundo APALAVRA apurou. Mesmo sabendo dos riscos de ser sedado e intubado para só então poder enfrentar a viagem aérea, Maranhão não teve dúvidas e autorizou os procedimentos.
O HISPITAL
O Vila Nova Star de São Paulo integra uma rede hospitalar que conta ainda com unidades em Brasília e no Rio de Janeiro: o DF Star e o Copa Star. As unidades funcionam como se fossem hotéis cinco estrelas.
Segundo o diretor executivo da Rede D’Or, Jefferson Klock, a rede tem feito adaptações em seus procedimentos para entregar um serviço de ponta e excelência para os seus clientes.
“Começamos a entender que trabalhávamos e nos posicionávamos como um hospital que atende o nicho de alto padrão, altamente exigente com qualidade nos serviços. Além da excelência técnica, era preciso surpreender positivamente nos demais serviços. No processo de implantação de novos hotéis, buscamos compreender como o mercado de hotelaria se comportava nesse nicho. A primeira pergunta a ser respondida tratava dos diferenciais encontrados dentro de um hotel cinco estrelas. Um dos primeiros passos foi estudar uma nova estrutura arquitetônica de um hospital e como implementar”, explica ele.
O hospital conta com uma tecnologia chamada Smart Hospitality que, através de um tablet, permite que o hóspede realize pedidos, controle a iluminação, temperatura e faça chamadas de vídeo com a equipe de enfermagem e médicos. Na decoração, conta com detalhes em madeira e muita preocupação com as cerâmicas e peças dos banheiros.
Como na hotelaria de luxo, os hospitais não possuem muitos quartos. São, no máximo, 140 leitos para um atendimento altamente personalizado.
Na questão gastronômica, existem garçons que servem as comidas nos quartos, com o requinte de um restaurante. O chef francês Rolland Villard desenvolveu todo o menu e recomendou serviços de gastronomia.
Para amenizar o desgaste do paciente no hospital existe um conceito importante que é o de conhecer e reconhecer todo paciente que chega. O paciente não aguarda na recepção para fazer a internação, ele o faz na véspera. Todo o processo de internação antes dele chegar ao hospital.
Principalmente em relação ao serviço de gastronomia, para os pacientes é novidade ter uma refeição de alto padrão, que eles teriam em um restaurante premium, dentro do quarto de hospital. Além do serviço ser 24h, que não é comum.
8 Comentários
Queria ver nos hospitais públicos do estado!!!
Tudo isto pago com o dinheiro do povo.
Cadê que esse caba foi pro SUS, como mundiça que vota nele????!!!!
QUEM PODE PODE QUEM NAÕ PODE SE SACODE. SE FOSSE EU JÁ ERA KKKKK!!!!!
Deveria ter que pagar do bolso ou então utilizar o SUS. Assim, teríamos mais qualidade no serviço de saúde pública. Roubam tudo da saúde e depois vão para os melhores hospitais e ainda mandam a conta para o povo pagar. Vergonha.
Errado não é o fato de um senador
usar esse tal benefício.
Errado é a própria existência deste e
de tantos outros benefícios que os
politicos brasileiros recebem:
Auxílio Moradia
Auxílio paletó
Passagens aéreas
Carros. combustível
Verba gabinete, etc….etc..
Lembrando que quando o primeiro-
ministro da Inglaterra, Boris Johnson
pegou Covid, ele usou o sistema
publico ds saúde inglês.
Enquanto isso a população paraibana tem que penar no SUS. E nós pagando a conta.
Com certeza essa conta será paga pelo Senado, podem conferir depois.