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Ibama e Sudema inspecionam as pedras misteriosas que surgiram no Cabo Branco

15 de julho de 2020

Fiscais do Ibama e da Sudema encontram-se neste exato momento na Praia do Cabo Branco observando a pedreira que foi arrastada pelas águas e formaram um piso pedregoso em praticamente toda extensão da  orla.

Embora a Prefeitura, através do eterno Noé Estrela, garanta que as pedras são pedregulhos e rochas sedimentares existentes no local há centenas de anos e guardadas no fundo do mar, os moradores da área estranham que somente agora elas saíram do fundo do oceano para enfeiar a paisagem e prejudicar os banhistas.

Pelo sim, pelo não, convém esperar o resultado dessa inspeção do Ibama e da Sudema.

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3 Comentários

  • Reply João Monteiro 15 de julho de 2020 at 18:56

    Todo mundo tá careca de saber aquela pedras são do fundo do Cartaxo. Frequento o local diariamente de bike e do nada apareceram para acabar com o braço de areia.
    Outra coisa importante é OBRA ETERNA DA CALÇADA. Faz bem 1 ano que estão fazendo uma calçada no Busto de Tamandaré. Será que é a maior calçada do mundo?

  • Reply Severino A Santos de Lima 16 de julho de 2020 at 04:37

    Caro jornalista Tião Lucena, tenho repetido, às escâncaras, que as intervenções físicas em curso pela PREFEITURA DE JOÃO PESSOA são uma barbárie ecológica, uma desfaçatez contra a engenharia, além de deletérias e ineficientes (aos olhos da engenharia). O que se vê ali na Falésia do Cabo Branco e nos trechos a sotamar das obras é uma tristeza só! Pergunta-se ao engenheiro Noé Estrela: porque o mesmo fenômeno não acontece a barlamar dessas estruturas, ou seja, ao sul? Com efeito, as obras executadas sobre o terraço de abrasão no pé da Falésia do Cabo Branco, como era de se esperar, alteraram, sobremaneira, a morfologia local, pois aumentaram o nível de incerteza e o grau de aleatoriedade sobre os fatores hidrodinâmicos locais, com reflexos nos trechos vizinhos, especialmente em relação às correntes longitudinais que estão interferindo na deriva litorânea, mediante desequilíbrio do já ameaçado balanço sedimentar. É como se, de repente, o mar tivesse avançado cerca de quatro metros em média, e o que é pior: as estruturas (enrrocamento de pedras soltas) agridem princípios e requisitos basilares da engenharia em situações tais. Cito apenas dois, mas há outros tantos: o primeiro, diz que as ESTRUTURAS DE ENGENHARIA DEFENSIVAS devem ser dimensionadas a partir de dados e informações obtidos em monitoramento contínuo de larga escala, algo em torno de 30 anos; pelo que se sabe, os dados que referenciam essas estruturas foram extraídos de um monitoramento de 3 anos, além de outros descontínuos e de menor período. Segundo, as ESTRUTURAS DE ENGENHARIA DEFENSIVAS devem observar formas geométricas dispersoras, para diminuírem a aleatoriedade energética do embate das ondas do mar contra elas (as estruturas), dissipando, assim, parte dessa carga de energia, potencializada, ainda mais, por conta da alteração nas zonas de surfe e de arrebentação das ondas. Para dizer o mínimo: as obras, inclusive a “suntuosa” e desnecessária rede de drenagem de águas pluviais, são onerosas, extremamente impactantes negativamente, ineficientes, inoportunas, inadequadas, além do mais não há transparência, tampouco planejamento, menos ainda ENGENHARIA! As pedras soltas desse enrrocamento, superpostas aleatoriamente e sem qualquer contenção, vão migrar para dentro do mar, a cada evento de tempestade. A situação só tende a piorar! Nossos netos vão dizer lá na frente: houve falha de engenharia. Mas eu digo agora para evitar tal julgamento injusto: aqui há FALTA DE ENGENHARIA!!! O espaço é pequeno para maiores considerações. Fico por aqui.

  • Reply Marcos Marinho 16 de julho de 2020 at 11:18

    Bunitão, não entendo absolutamente nada dessa ENGENHARIA que estuda o mar, suas ondas, sargaços, areias e pedras, mas ouso discordar da culpa dessas pedras afloradas na orla do Cabo Branco ser atribuída ao prefeito Cartaxo. Aqui em Carapibus, no local que costumo chamar de “meu quintal” por ser uma parte da praia quase que exclusivamente minha e de meia dúzia de felizes proprietários do local, vez em quando o mar nos oferta surpresas iguais a essa do Cabo Branco, destampando a praia e botando à mostra pedras de todos os tamanhos e matizes, que ignorantemente julgo estarem ali soterradas há séculos. Semana passada mesmo isso aqui aconteceu, nos impedindo do passeio suave pela areia… Mas o mesmo mar cuida de repor o problema e já esta semana a areia voltou a encobrir as pedras, o que acredito venha a acontecer no Cabo Branco.

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