Seis pacientes internos no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires, em Santa Rita, receberam alta hospitalar, nessa terça-feira (5), após tratamento da Covid-19. Entre eles, João Emiliano, de 106 anos, que pôde ir para casa, após driblar os prognósticos, se recuperar e superar as complicações da Covid-19. Ele permaneceu sob os cuidados do complexo hospitalar do dia 28 de abril até essa terça-feira (5).
No momento da alta, a coordenadora do Serviço Social da unidade de saúde, Carmem Meireles, expressou: “A cada plantão um desafio, uma batalha a enfrentar, mas hoje meu coração exalta de alegria pela oportunidade de acompanhar a alta desses pacientes. Que Deus nos ajude. Venceremos”.
Também pertencente ao grupo de risco, a aposentada Maria José Neves, moradora da Associação Promocional do Ancião Dr. João Meira de Menezes (Aspan), em João Pessoa, também recebeu alta nessa terça-feira. A idosa de 81 anos deu entrada na unidade no último sábado (2), recebendo os cuidados da equipe de Enfermaria Covid e agora está recuperada da doença provocada pelo coronavírus.
Para a irmã Selma Barbosa, colaboradora do abrigo de idosos (Aspan), o momento da alta de dona Maria José foi de imensa alegria. “Primeiramente agradecemos a Deus por tamanha benção, e depois a todos vocês, sem distinção, a minha gratidão pelo acolhimento, cuidados e tratamento. Estamos muito felizes em poder levar a Maria José de volta a nossa casa, bem de saúde e recuperada. Nos unimos em uma só prece diariamente pelos nossos residentes e por todos que estão na luta contra esse mal que assola o mundo inteiro”, comentou.
O diretor geral do Hospital Metropolitano, Antônio Pedrosa, pontuou o empenho de toda equipe nos cuidados prestados aos pacientes. “Os nossos profissionais estão lutando e arriscando as próprias vidas para que o maior número possível de pessoas possam ser salvas. Estamos trabalhando com muita dedicação, dando o aporte que nossos pacientes precisam e seguindo todos os protocolos. Esperamos que essas histórias de superação seja uma constante no nosso dia a dia nesta batalha de cura de nossos pacientes”, ressaltou o diretor. |
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Antigamente as pessoas do interior, principalmente aqui no nordeste, nasciam e viviam na roça sem nenhum registro formal de nascimento até seus dez, doze anos de idade. Levavam uma vida (como até hoje) de muito sofrimento, sem trabalho, sob um sol castigante, que as deixavam com aparência de bem mais velhas.
Alguns não aguentavam aquele sofrimento e tentavam a sorte nas cidades. Porém, para isto, tinham que ter algum documento que os identificassem para que pudessem conseguir um trabalho fixo. Então elas procuravam o cartório da cidade para registrar seus nascimentos. Todavia, nem elas, nem os familiares delas tinham memória da data de seus nascimentos, e o registro se dava pela aparência castigada pelo Sol ou pelo foi-mais-ou-menos-em. Então o escrivão as registrava com dezoito, ou até vinte anos de idade, quando na verdade tinham apenas dez ou doze anos de vida.
Daí, com a idade cronológica a maior, hoje muitos contam dez, quinze, até vinte anos a mais do que realmente têm.
O senhor aí da foto talvez seja um desses casos, pois sua aparência, para mim, é de apenas pouco mais de 80 anos.
De qualquer maneira, isso não tem importância nenhuma. O que importa mesmo é que ele venceu esse mal que estamos enfrentando no escuro, e que a família dele não passou pela tristeza que muitas famílias estão passando quando da perda de seus entes queridos. Todos da foto merecem nossa reverência.