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Interventor do Metrpolitano se reúne com Sindicato dos Médicos

7 de fevereiro de 2019

O Sindicato dos Médicos do Estado da Paraíba se reuniu na manhã de hoje (06/02/2019), com o Dr. Lúcio Landim, Procurador do Estado que foi designado pelo Governador João Azevedo para atuar como interventor no Hospital Metropolitano Dom José Maria Pires e no Hospital Geral de Mamanguape, ambos geridos pela Organização Social IPCEP.

Na reunião foram discutidos os seguintes temas:

1) Repouso dos médicos que atuam na UTI;

2) Elaboração de um Plano de Cargos, Carreira e Remuneração (PCCR);

3) Reajuste Salarial;

4) Rescisão dos contratos via “pejotização” dos médicos que atuam no setor de imagem do Metropolitano e de todos os médicos que atuam em Mamanguape, migrando para o regime celetista; e

5) Garantia do pagamento dos salários em dia e das rescisões trabalhista em caso de rescisão do contrato de gestão firmado entre a SES e o IPCEP.

A reunião contou ainda com a presença do diretor técnico do Hospital, Dr. Jupiracy Damasceno, o qual já determinou hoje mesmo ao setor de engenharia hospitalar a solução do repouso dos médicos da UTI, que atualmente funciona sem ar condicionado e em desacordo com as normas do CFM e da Anvisa, comprometendo-se a regularizar o espaço no menor tempo possível, visto que necessita de autorização da SES para fazer qualquer ajuste na estrutura física do hospital.

Os demais temas serão estudados pelo interventor, o qual assegurou à categoria médica que todas as decisões serão tomadas dentro do princípio da legalidade, com atenção especial na Lei Estadual nº 9.454/2011 que versa sobre a contratação das Organizações Sociais, onde nela consta a obrigatoriedade das OS´s possuírem um PPCR e de contratar os empregados com respeito as normas trabalhistas.

 

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1 Comentário

  • Reply H. Romeu. Pinto 7 de fevereiro de 2019 at 20:46

    Isso é muito perigoso. Médicos sempre foram muito corporativistas. Tem de ser uma empresa privada para gerir hospital senão vira casa da mae joana:
    médicos que dormem no horário de plantão, médicos que fraudam o ponto biométrico, etc.
    Tem que intervir, mas não deixar o estado, muito menos o sindicato, tomar conta.
    E tenho dito.

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