Intolerância em excesso ou subserviência desmedida? A resposta quem deve dar é o leitor após assistir as cenas do vídeo. Nelas, a deputada Estela Bezerra aparece falando para alunos e professores de uma escola pública sobre a luta das mulheres, quando a diretora do estabelecimento aparece, interrompe a palestra e tenta retirar o microfone das mãos da deputada.
Acrescente-se que Estela foi à escola a convite dos alunos e professores, que programaram a fala da parlamentar para comemorar o Dia Internacional da Mulher.
A quem a diretora queria agradar, não foi dito. Aos alunos é que não foi, pois os aplausos à deputada diziam exatamente o contrário.Tampouco aos professores, que igualmente reprovaram a demonstração de força.
4 Comentários
As pessoas já sabem que escolheram apenas Ricardo Coutinho e quem estava próximo a ele, todos os outros ficaram impunes como sempre ficaram. Não tem como a sociedade não imaginar que a justiça tem lado. É triste mais é verdade.
O bom da vida é o retorno. Conforme dito pelo próprio Fabiano Gomes, Estela quis fazer o mesmo contra Welligton Fodinha, pedindo a cabeça desse exímio jornalista! O que me mata é minha memória, Tião
Que o respeito a cátedra seja uma prática. Que o silenciamento seja combatido, que as mulheres entendam que a luta não é entre nós, mas sim contra uma sociedade machista, racista, homofóbica…. Educação se faz na pluralidade do debate, das conversas e do ensinar e aprender
Eu acho que essa mordaça deferida a Ricardo Coutinho e todos seus aliados é um tiro no pé, pois o povo tá percebendo o que está se passando por trás desse cerceamento. É feito na cara dura, aparentemente sem motivo, sem razão, sem justificativa ou desculpas plausíveis. É a lei da mordaça mesmo, imperdoável o que está acontecendo.