O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba – Iphaep-, distribuiu nota oficial na noite de ontem informando que até o momento não foi procurado pelo Tribunal de Justiça para apreciar projeto de recuperação do prédio da Justiça, interditado pelo Ministério Público do Trabalho.
Veja a nota:
NOTA
Em face dos recentes acontecimentos relacionados à edificação sede do Tribunal de Justiça da Paraíba, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado da Paraíba (Iphaep) vem a público informar que até o momento não recebeu nenhum projeto arquitetônico de reforma e manutenção, acompanhado de memorial descritivo e da relação de serviços pretendidos, que possibilite análise e deliberação do seu corpo técnico.
O Iphaep explica que, para realizar qualquer intervenção em área histórica, o proprietário da edificação tombada precisa comunicar oficialmente sobre a necessidade de obras para devida manutenção e requalificação, bem como apresentar um projeto arquitetônico elaborado por profissional qualificado, para minuciosa apreciação do corpo técnico e posterior liberação dos serviços demandados.
Ressalta que, desde fevereiro de 2017, realiza reuniões com a equipe técnica do Tribunal de Justiça da Paraíba com a finalidade de promover a devida recuperação da coberta, requalificação da edificação e consequente conservação e preservação da edificação, tendo em vista que a vigilância e devida manutenção de qualquer imóvel reconhecido como bem patrimonial por este Instituto é de inteira responsabilidade do proprietário. E também encaminhou ao atual presidente do TJPB, desembargador Joás de Brito Pereira Filho, desde agosto de 2017, todas as orientações necessárias à adequada elaboração do projeto arquitetônico.
O Iphaep tem convicção de que a preservação do patrimônio histórico e cultural está atrelado ao uso das edificações, consolidação dos espaços públicos, e a importância destes quanto lugar de memória coletiva da sociedade urbana no qual se encontram inseridos; e por isso, não mede esforços em responder, orientar, fiscalizar e viabilizar de forma célere, todas as solicitações perpetradas oficialmente nesta Instituição.
No exercício de suas funções, o Iphaep busca constantemente resgatar e preservar a memória da Paraíba, e se coloca à disposição para maiores esclarecimentos sempre que necessário.
1 Comentário
E agora o que o CNJ, através de sua presidente Carmém Lúcia, vai dizer?
Quem sabe depois da saia-justa que ela passou com o presidente do Chile, ontem, no STF, ela já tenha
recuperado o folego e possa se pronunciar.
Só lembrando: o presidente do Chile, Sebastián Piñera, perguntou à ministra Carmém Lúcia : “a quem se deve
recorrer quando o Supremo (STF) falha”?
Não resta dúvida que ele se referia ao caso Lula.