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Já vai tarde, atrasado e fora de hora

26 de setembro de 2023

O defensor do ex-presidente. O procurador-geral da República, Augusto Aras, chega nesta terça (26) ao fim de seu segundo mandato criticado por ter sido leniente com os abusos do ex-presidente Jair Bolsonaro. Não há ainda a indicação de um substituto para o cargo, escolha que deve ser feita pelo presidente Lula e submetida a aprovação no Senado. A PGR será comandada interinamente pela subprocuradora-geral Elizeta Ramos, que assume na quarta (27). Saiba quem é a interina.

Para Josias de Souza, “o Brasil se livra de Augusto Aras”. O colunista afirma que o procurador-geral “fez opção preferencial pela advocacia dos interesses de Bolsonaro”. Josias recorda o período crítico da pandemia de covid-19 no Brasil, quando a política de saúde do governo federal foi letal e, mais tarde, a PGR enterrou os indiciamentos propostos pela CPI. Reinaldo Azevedo também escreve sobre a inércia de Augusto Aras: “Este país venceu uma tramoia golpista, e o chefe da PGR estava entre aqueles que dispunham de instrumentos para diminuir os ímpetos do candidato a déspota”.

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