O deputado estadual Jeová Campos se retirou da sessão após votação do Projeto Complementar 31/2021 do Governo do Estado, em protesto como a matéria foi encaminhada e conduzida para votação na ALPB, durante sessão remota desta quinta-feira (17). “Estou me retirando da sessão em protesto como foi conduzida a votação anterior, sem o debate com esta Casa e em função da ausência completa de um aprofundamento desta temática tão importante com a Cagepa, Aesa e Secretaria de Recursos Hídricos. Eu não posso mais continuar nesta sessão porque tenho responsabilidade com meu mandato e com minha história política”, disse o parlamentar, que foi seguido pelas deputadas Estela Bezerra e Cida Ramos.
Antes da votação, Jeová tinha enaltecido a importância de um debate mais aprofundado sobre a matéria, sugerindo a presidência da Casa que adiasse a votação e marcasse uma audiência pública para essa sexta-feira, mas o presidente Adriano Galdino não considerou a sugestão, que também partiu de outros deputados, e deu prosseguimento a apreciação da matéria que foi aprovada com 18 votos favoráveis e cinco contra, entre eles o voto contrário de Jeová.
O deputado, no entanto, antes de se ausentar, apresentou uma emenda ao Artigo Segundo do Projeto, que continha um erro que nem mesmo o Governo tinha identificado. “Só tenho a lamentar que os deputados tenham votado num Projeto que nem sequer conhecem e o pior, não têm a menor noção dos impactos que ele causará na vida de todos os paraibanos. Essa chancela cega eu não me disponho a dar porque tenho responsabilidade política e compromisso com o povo da Paraíba. Em minha biografia política não cabe uma postura dessa, mas, mesmo discordando da forma, corrigi um erro no Projeto”, afirmou o parlamentar, que ainda se dirigiu aos líderes do governo Wilson Filho e Ricardo Barbosa, enaltecendo que “é muito bom ser líder, para ter mais espaço no governo, mas, é preciso, sobretudo, ter responsabilidade política”, disse ele.
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O Brasil esta a venda
Era para o presidente Adriano ter procedido da mesmo forma que fez com o Cabo Gilberto…
Vão com Deus, quatro nulidades exponenciais…